tag:blogger.com,1999:blog-85328964912549590302024-03-14T01:33:39.940+00:00Vanda Furtado MarquesAs minhas aventuras na terra dos pequenotesVanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.comBlogger513125tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-79326614408180717162018-01-23T19:47:00.001+00:002018-01-23T19:48:22.978+00:00<a href="http://vandafurtadomarques.com/"><br /></a>
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<br />Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-47567367708720570922016-03-25T15:24:00.001+00:002016-03-25T15:36:37.625+00:00A Senhora amargura...<div class="fauxcolumn-outer fauxcolumn-right-outer" style="background-color: white; bottom: 0px; color: #444444; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 12px; overflow: hidden; position: absolute; right: 0px; top: 0px; width: 250px;">
<div class="fauxborder-left" style="background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat-y; height: 7264.72px; position: relative;">
<div class="fauxborder-right" style="background-position: 100% 0%; background-repeat: repeat-y; height: 7264.72px; position: absolute; right: 0px;">
<a href="http://vandafurtadomarques.blogspot.com/" style="color: #b02626; font-size: 13.2px; line-height: 1.4; padding-left: 0.4em; text-align: center; text-decoration: none;">todas as mensagens</a></div>
</div>
</div>
<div class="columns-inner" style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 12px; min-height: 0px;">
<div class="column-center-outer" style="float: left; position: relative; width: 750px;">
<div class="column-center-inner" style="padding: 0px 15px;">
<div class="main section" id="main" name="Main" style="margin: 0px 15px;">
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<h3 class="post-title entry-title" style="font-size: 22px; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0.75em 0px 0px; position: relative;">
<a href="http://vandafurtadomarques.blogspot.pt/2011/12/senhora-que-era-tao-amarga-que-ate.html" style="color: #b02626; text-decoration: none;" target="_blank">A Senhora que era tão amarga…</a></h3>
<div class="post-header" style="font-size: 10.8px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
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<div class="post-body entry-content" style="font-size: 13.2px; line-height: 1.4; position: relative; width: 690px;">
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<img src="http://media.achat-ville.com/uploads/moselle/Produit/4a/prod_photo1_4624_1233313251.jpg" height="309" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(255, 255, 255); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; padding: 5px;" width="410" /><br />
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<div align="justify">
Era uma vez… uma senhora que era tão amarga, que quando falava arrepiava os cabelos de quem a ouvia, e se houvesse leite por perto, até ele azedava.</div>
<div align="justify">
Esta senhora amarga viva sozinha no seu grande e escuro casarão, não havia marido, nem cão, nem gato, nem periquito, nem peixe que aguentassem tanta amargura.</div>
<div align="justify">
As pessoas evitavam cruzar-se com ela, pois já sabiam que da sua boca só se soltavam palavras de rancor e azedume.Ela, pelo contrário, adorava dar dois dedos de conversa,pois sentia-se crescer , crescer, até se tornar um gigante que espezinhava o anãozinho.</div>
<div align="justify">
Esta senhora alimentava-se do mal que fazia aos outros… achava até que tinha semelhanças com a Rainha má da Branca de Neve..</div>
<div align="justify">
Um dia, um grupo de crianças entrou no seu jardim, queriam ver como era a senhora azeda…Assim, que a senhora amarga as viu, decidiu fazer das suas, e mandou-as entrar.</div>
<div align="justify">
As crianças entraram com algum receio, mas a senhora amarga tinha um ar tão normal, que aceitaram o convite. Foi então, que a amargura que estava presa no seu coração azedo, começou a vir à tona, numa velocidade alucinante. As crianças começaram a ser bombardeadas com tanta amargura, que os cabelos se arrepiaram, um frio gelado percorreu-lhes as costas, a língua encaracolou-se, os ouvidos colaram-se… era uma sensação tão assustadora que fugiram a sete pés.</div>
<div align="justify">
Durante uns tempos, não se falava noutra coisa lá na vila…coitadas daquelas crianças!</div>
<div align="justify">
A população reuniu-se e decidiu que tinha de ajudar a senhora amarga a tornar-se doce e calorosa. Para isso, nada melhor que pedir a senhora doçuras para ter uma conversa com a senhora amarguras.</div>
<div align="justify">
A população estava ansiosa, para ver os resultados da conversa, e por isso decidiram juntar-se no portão do casarão amargo. A senhora doçuras armou-se das mais doces atitudes, dos mais doces gestos, das mais doces palavras e entrou decidida pelo jardim. Bateu à porta e logo uma voz estridente disse:</div>
<div align="justify">
- Entre, mas já sabe que não é bem-vinda, nem vou fazer o mínimo de esforço para a ouvir.</div>
<div align="justify">
A senhora doçuras, nem recuou, pois a amargura só surge em corações tristes e desamparados.</div>
<div align="justify">
- Muito obrigado por me receber, será que podíamos conversar um pouco, beber um chá e comer uns bolinhos doces?</div>
<div align="justify">
Logo, a senhora amarga, voltou disparar a sua amargura.</div>
<div align="justify">
- Se quiser beber leite azedo e comer bolos de vinagre, pode entrar, é só isso que eu tenho para lhe dar!</div>
<div align="justify">
A senhora doçuras sorriu e deu um abraço caloroso à senhora amarga, falou-lhe de como é bom ser doce, de como as pessoas sorriem e abrem o seu coração… de como os animais se aninham no colo, de como as crianças olham para nós com um brilhozinho nos olhos e com amor no coração … e blá blá blá.</div>
<div align="justify">
A senhora amarga, nunca tinha visto o lado doce da vida, nunca ninguém lhe tinha ensinado.</div>
<div align="justify">
Mas a partir daquele dia, percebeu que a amargura não servia para nada… a doçura sim!… pode ser tão contagiosa que pode mudar o mundo .</div>
<div align="justify">
Por isso por mais senhoras amarguras que encontrar pelo caminho lembre-se que a doçura tudo vence,</div>
<div align="justify">
Vanda </div>
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Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-48810350445497483512015-01-30T12:03:00.000+00:002015-01-30T12:03:14.051+00:00<strong>Mãe...conta me uma história</strong><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-HKVRHdvY73I/UKY9zkuj0MI/AAAAAAAAEOA/IRCPoQeIkfo/s1600/!cid_028f01cb25fe%240f19c8a0%246801a8c0%40home.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a> </div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-HKVRHdvY73I/UKY9zkuj0MI/AAAAAAAAEOA/IRCPoQeIkfo/s1600/!cid_028f01cb25fe%240f19c8a0%246801a8c0%40home.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-HKVRHdvY73I/UKY9zkuj0MI/AAAAAAAAEOA/IRCPoQeIkfo/s1600/%21cid_028f01cb25fe%240f19c8a0%246801a8c0%40home.jpg" height="320" width="279" /></a></div>
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Contar uma história é uma forma indireta de comunicar com a criança. É muito menos invasiva do que dizer “Agora vamos falar as razões dos conflitos com os teus colegas de escola…” ou “Por que tens ciúmes da tua irmã…”<br />
Uma história terapêutica fala dos problemas emocionais da criança, mas dentro do domínio da imaginação e não dentro do domínio da cognição. E não é por acaso que no meio a tantos contos, a criança identifica-se com um, e pede para a mãe repetir incansavelmente a mesma história ou parte dela.Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-81627931869899496802013-08-24T12:32:00.001+01:002013-08-24T12:32:00.480+01:00<h3 class="post-title entry-title" style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 22px; font-weight: normal; margin: 0.75em 0px 0px; position: relative;">
<a href="http://vandafurtadomarques.blogspot.pt/2010/07/bolinhos-de-coragem.html" style="color: #b02626; text-decoration: none;" target="_blank">Bolinhos de Coragem</a></h3>
<div class="post-header" style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 11px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" style="background-color: white; color: #444444; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; position: relative; width: 690px;">
<a href="http://lh3.ggpht.com/_Orqo7-4yPyM/TDRioR3JrnI/AAAAAAAADRU/ovugL-20pO0/s1600-h/image%5B2%5D.png" style="color: #b02626; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="image" border="0" height="244" src="http://lh6.ggpht.com/_Orqo7-4yPyM/TDRip_V6mkI/AAAAAAAADRc/nKlmrkUbbwk/image_thumb.png?imgmax=800" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; border: 0px; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; display: inline; padding: 5px; position: relative;" title="image" width="244" /></a><br />
Nós devemos dar ferramentas psicológicas e espirituais às crianças, para lhes permitir encontrar um refúgio seguro num mundo cheio de incertezas.<br />
Através da palavra e do exemplo podemos demonstrar às crianças, os poderes do amor reconfortante, ensinando-lhe que podemos transformar o medo e as preocupações, em optimismo e confiança.<br />
Sempre que as crianças mostrem medos e inseguranças, podemos fazer com eles uns <strong>bolinhos de coragem.</strong><br />
Qualquer receita serve, a envolvência é que tem de ser preparada. Enquanto faz os bolinhos de coragem, pode contar aos seus filhos que também já teve medos, mas que tal como eles, também os conseguiu ultrapassar, explicar-lhe que quando os medos vêem, pensem nos sons da natureza, nos amigos e família, estes pensamentos vão aquecer-lhe o coração. Pode também ensinar a criança a conversar com ela própria acerca dos seus medos e a chegar a conclusão:<br />
-Eu vou conseguir ! eu sou sábia e corajosa.<br />
Entretanto, os bolinhos serviram de mote de conversa, sem lhes parecer uma conversa chata de adultos.<br />
Depois, divirtam-se a comer os bolinhos de coragem… </div>
Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-55115446042808553102013-05-16T16:17:00.002+01:002013-05-16T16:17:52.501+01:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Venha ter connosco.... o castelo de Alcobaça espera por si....</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-lk6BFySVYCA/UZT4TN--aII/AAAAAAAAEQE/ChsaGkmxQsg/s1600/Convite2Sonho+de+um+Castelo+(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="149" src="http://3.bp.blogspot.com/-lk6BFySVYCA/UZT4TN--aII/AAAAAAAAEQE/ChsaGkmxQsg/s320/Convite2Sonho+de+um+Castelo+(2).jpg" width="320" /></a></div>
<br />Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-64390162255053090522013-03-25T18:12:00.001+00:002013-03-25T18:12:20.095+00:00<br />
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;"> <b>Samuel, o cultivador de estrelas</b></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Georgia, serif;"><span style="font-size: 15px;"><br /></span></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: Georgia, serif;"><span style="font-size: 15px;"><br /></span></span><span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Og-0b4iX0jM/UVCTYpHaoKI/AAAAAAAAEPI/Ipeiy3aNzsQ/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-Og-0b4iX0jM/UVCTYpHaoKI/AAAAAAAAEPI/Ipeiy3aNzsQ/s320/1.jpg" width="320" /></a></div>
<o:p></o:p><br />
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;"><br /></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;"><br /></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;"><br /></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;"><br /></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;"><br /></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">
Era uma vez… há tantos, tantos anos que não haviam estrelas no céu, a
noite era escura como o breu… mas havia alguém que não se amedrontava com a
escuridão e caminhava sobre a terra com uma enorme sacola de serapilheira,
largando umas pequenas estrelas sobre a terra. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">
Samuel, assim se chamava este homem, todas as noites, recolhia as
estrelas que insistiam em cair do céu, guardava-as na sua sacola e lançava as à
terra, tal como fazia com as sementes de trigo. Regava-as com muito carinho, e
todos os dias olhava para a terra ansioso, para ver se as estrelas cresciam …<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Samuel achava que as estrelas
caíam do céu, porque eram muito pequeninas, precisavam do amparo da Mãe-Terra.
Só, que dia para dia Samuel desiludia-se, o trigo crescia viçoso, mas as
estrelas não desabrochavam. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Ainda questionou o ancião, lá da
aldeia, mas de imediato ele respondeu que de estrelas não percebia nem um pouco.
Aconselhou-o a falar com a grande feiticeira do Norte, pois de estrelas,
ninguém percebia tanto quanto ela.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Quando Samuel estava para partir,
a ancião sussurrou em jeito de aviso:<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">- Como a noite é escura e há por
aí uns diabretes endiabrados, abriga-te sempre da escuridão, caminha sempre com
a luz do sol no horizonte. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Samuel seguiu à risca o aviso do
sábio aldeão, mas mesmo assim, ainda apanhou uns enormes sustos, pois mal caia a noite, os diabretes andavam pela terra a pregar
sustos a quem se cruzava com eles. Não é que eles fossem muito assustadores
eram vermelhos gordos e barrigudos, mas surgiam em bandos e soltavam umas
risadas diabólicas, que até faziam tremer a barriga por dentro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Após, quatro dias de caminho,
Samuel avistou um castelo encarrapitado num alto de um monte escarpado, e pela
descrição que tinha ouvido, teve quase a certeza que era ali que vivia a
feiticeira do Norte.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Pedregulho, a pedregulho, subiu
até ao castelo, à medida que este se tornava mais nítido, fazia lembrar um
daqueles castelos de areia, que nós fazemos em pequeninos beira- mar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Assim, que ficou defronte do
castelo, uma enorme porta coberta de musgo e madeiras entrelaçadas, esperava-o
entreaberta. Samuel achou melhor bater à porta e esperar …que qualquer coisa
acontecesse. Do outro lado, uma voz cansada e trémula, disse: <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">- Ennnntraaa, Samuel, a porta está
aberta!<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Uma mulher envelhecida pelo tempo
e com uns crespos cabelos brancos, recebeu-o com um olhar doce e sorridente:<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">- Já sei do teu excelente trabalho
e do carinho com que apanhas as estrelas caídas do céu e as cultivas
carinhosamente na terra fértil. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">- Pois é minha feiticeira, mas
apesar do meu carinho e persistência as estrelas não crescem, nem vão para os
céus, e a noite continua escura como o breu. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">- Sabes, Samuel, as estrelas são
feitas da mesma matéria e da mesma essência que nós, humanos! <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">- Verdade! Ora essa… é que eu
nunca tinha ouvido, então nós somos feitos de pó das estrelas? <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">- Sim, e agora pensa Samuel, o que
nós precisamos para crescer? Para seguir o nosso caminho? <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">O Samuel ficou aflito com a
pergunta, mas logo lhe vieram à memória imagens da sua infância, onde mãe o
acarinhava ao seu colo e lhe dizia as palavras mais ternas do mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">- Já sei!.. Feiticeira, já sei! as
estrelas precisam de carinho, afeto, e de ouvir palavras de amor. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">- Eu sabia, Samuel, por isso te
escolhi a ti para seres o semeador de estrelas. Corre para a tua aldeia e
inicia o milagre do nascimento das estrelas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Samuel despediu-se e percorreu o
seu caminho apressadamente, estava ansioso, para chegar a casa. Desta vez nem
os diabretes o assustaram e caminhou dia e noite.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">
Quando finalmente chegou à aldeia, apanhou as estrelas caídas,
acarinhou-as entre as suas mãos calejadas pelo trabalho, contou-lhes histórias
de encantar, beijou-as, disse-lhes palavras de amor, abraçou-as e esperou pelo
milagre…<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">
Foi verdadeiramente maravilhoso e indescritível ver as estrelas a
desabrocharem da Mãe-Terra, subindo magicamente em anéis espiralados, como se
fossem estrelas bailarinas. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Nessa noite, e em todas as outras
que se seguiram, nunca mais o breu da noite se viu, e Samuel ia fazendo a sua
tarefa, até que as estrelas deixaram de cair do céu. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">As estrelas sabiam agora, que os
Homens as admiravam… e que nunca as iam deixar de amar. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Afinal, somo todos, parte do
universo e feitos da mesma matéria. <o:p></o:p></span></div>
Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-29026758086159604922013-03-25T12:54:00.001+00:002013-03-25T18:13:29.519+00:00<br />
<div class="MsoNormal">
Samuel, o cultivador de estrelas<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">
Era uma vez… há tantos, tantos anos que não haviam estrelas no céu, a
noite era escura como o breu… mas havia alguém que não se amedrontava com a
escuridão e caminhava sobre a terra com uma enorme sacola de sarapilheira,
largando umas pequenas estrelas sobre a terra. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">
Samuel, assim se chamava este homem, todas as noites, recolhia as
estrelas que insistiam em cair do céu, guardava-as na sua sacola e lançava as à
terra, tal como fazia com as sementes de trigo. Regava-as com muito carinho, e
todos os dias olhava para a terra ansioso, para ver se as estrelas cresciam …<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Samuel achava que as estrelas
caíam do céu, porque eram muito pequeninas, precisavam do amparo da Mãe-Terra.
Só, que dia para dia Samuel desiludia-se, o trigo crescia viçoso, mas as
estrelas não desabrochavam. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Ainda questionou o ancião, lá da
aldeia, mas de imediato ele respondeu que de estrelas não percebia nem um pouco.
Aconselhou-o a falar com a grande feiticeira do Norte, pois de estrelas,
ninguém percebia tanto quanto ela.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Quando Samuel estava para partir,
a ancião sussurrou em jeito de aviso:<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">- Como a noite é escura e há por
aí uns diabretes endiabrados, abriga-te sempre da escuridão, caminha sempre com
a luz do sol no horizonte. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Samuel seguiu à risca o aviso do
sábio aldeão, mas mesmo assim, ainda apanhou uns enormes sustos, pois mal caia a noite, os diabretes andavam pela terra a pregar
sustos a quem se cruzava com eles. Não é que eles fossem muito assustadores
eram vermelhos gordos e barrigudos, mas surgiam em bandos e soltavam umas
risadas diabólicas, que até faziam tremer a barriga por dentro.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Após, quatro dias de caminho,
Samuel avistou um castelo encarrapitado num alto de um monte escarpado, e pela
descrição que tinha ouvido, teve quase a certeza que era ali que vivia a
feiticeira do Norte.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Pedregulho, a pedregulho, subiu
até ao castelo, à medida que este se tornava mais nítido, fazia lembrar um
daqueles castelos de areia, que nós fazemos em pequeninos beira- mar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Assim, que ficou defronte do
castelo, uma enorme porta coberta de musgo e madeiras entrelaçadas, esperava-o
entreaberta. Samuel achou melhor bater à porta e esperar …que qualquer coisa
acontecesse. Do outro lado, uma voz cansada e trémula, disse: <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">- Ennnntraaa, Samuel, a porta está
aberta!<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Uma mulher envelhecida pelo tempo
e com uns crespos cabelos brancos, recebeu-o com um olhar doce e sorridente:<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">- Já sei do teu excelente trabalho
e do carinho com que apanhas as estrelas caídas do céu e as cultivas
carinhosamente na terra fértil. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">- Pois é minha feiticeira, mas
apesar do meu carinho e persistência as estrelas não crescem, nem vão para os
céus, e a noite continua escura como o breu. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">- Sabes, Samuel, as estrelas são
feitas da mesma matéria e da mesma essência que nós, humanos! <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">- Verdade! Ora essa… é que eu
nunca tinha ouvido, então nós somos feitos de pó das estrelas? <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">- Sim, e agora pensa Samuel, o que
nós precisamos para crescer? Para seguir o nosso caminho? <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">O Samuel ficou aflito com a
pergunta, mas logo lhe vieram à memória imagens da sua infância, onde mãe o
acarinhava ao seu colo e lhe dizia as palavras mais ternas do mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">- Já sei!.. Feiticeira, já sei! as
estrelas precisam de carinho, afeto, e de ouvir palavras de amor. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">- Eu sabia, Samuel, por isso te
escolhi a ti para seres o semeador de estrelas. Corre para a tua aldeia e
inicia o milagre do nascimento das estrelas.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Samuel despediu-se e percorreu o
seu caminho apressadamente, estava ansioso, para chegar a casa. Desta vez nem
os diabretes o assustaram e caminhou dia e noite.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">
Quando finalmente chegou à aldeia, apanhou as estrelas caídas,
acarinhou-as entre as suas mãos calejadas pelo trabalho, contou-lhes histórias
de encantar, beijou-as, disse-lhes palavras de amor, abraçou-as e esperou pelo
milagre…<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">
Foi verdadeiramente maravilhoso e indescritível ver as estrelas a
desabrocharem da Mãe-Terra, subindo magicamente em anéis espiralados, como se
fossem estrelas bailarinas. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Nessa noite, e em todas as outras
que se seguiram, nunca mais o breu da noite se viu, e Samuel ia fazendo a sua
tarefa, até que as estrelas deixaram de cair do céu. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">As estrelas sabiam agora, que os
Homens as admiravam… e que nunca as iam deixar de amar. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FFF9EE; text-align: justify;">
<span style="color: #222222; font-family: "Georgia","serif"; font-size: 11.5pt;">Afinal, somo todos, parte do
universo e feitos da mesma matéria. <o:p></o:p></span></div>
Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-82536177734605150102013-01-13T07:51:00.002+00:002013-01-13T07:58:59.278+00:00Afetos....<br />
<br />
<div class="columns-inner" style="background-color: #fcfbf5; min-height: 0px;">
<div class="column-center-outer" style="float: left; position: relative; width: 670px;">
<div class="column-center-inner" style="padding: 0px 5px;">
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<div class="date-posts" style="border-top-color: rgb(170, 177, 35); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; clear: both; margin: 0px; padding: 8px 0px 0px;">
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<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0px; position: relative;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: x-small;"> </span><span style="color: #d52a33; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 22px;">Afetos... olha-me nos olhos</span></h3>
<div class="post-header" style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1em;">
<br /></div>
<div class="post-header" style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1em;">
<br /></div>
<div class="post-header" style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1em;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpMaoWc4eCr2Fclcmm_GEKL5K_3VM5p-r8kxAJPTR4OGbtBlQeopPXAdRvJF0n8tWyNr3N23XSXbl1OBxn7MmnzvR2pKs4V4z5LdxdwLsH45FCTi1HUUSMCzuiqvec8KFSce0FErGVw_XG/s1600/hug.jpg" /></div>
<div class="post-header" style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1em;">
<br /></div>
<div class="post-header" style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1em;">
<br /></div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-1617806086776072378" itemprop="description articleBody" style="position: relative; width: 606px;">
<div class="MsoNoSpacing" style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #7030a0; font-family: Cambria; font-size: 14pt;">Os afectos são de uma importância crucial na nossa vida. Desde bebés que o elo com os nossos pais/educadores, se concretiza através do toque, do carinho que nos é transmitido. Tudo isto tem um reflexo enorme na vida adulta. Muitas vezes encontramos pessoas excelentes, mas que não sabem transmitir o seu amor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="color: #7030a0; font-family: Cambria; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span><span class="Apple-style-span" style="color: #7030a0; font-family: Cambria; font-size: 19px;">"Isto tudo resulta de situações familiares complexas, famílias monoparentais, vivências difíceis, etc. Hoje em dia a instituição “<b>Família</b>”, tem outras características. Quando somos crianças, temos de ter mesmo atenção (muitas vezes forçada), porque é necessário, educar, orientar, criar valores, entre muitas coisas. A partir da adolescência, muitos pais/educadores “libertam” os filhos cedo demais, lançam-nos “às feras”, sem que muitos adolescentes estejam ainda preparados para as enfrentar. Ou então acontece o contrário e os filhos na fase adulta, não sabem como resolver os seus problemas, nem viver com contrariedades. Sentem-se perdidos."</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #7030a0; font-family: Cambria; font-size: 19px;">Sem dúvida que o mundo mudou e mudou para um deserto dos afetos . Hoje vive-se a lei do medo, da insegurança, do domínio sobre o outro, da tecnologia . <b>As pessoas andam demasiado ocupadas com o trabalho, a vida social, a aparência de mostrar o que não são e não se preocupam com</b> <b>os outros.</b> Devido à nova ordem mundial, em que o trabalho ocupa muito tempo do nosso dia, é-nos exigido muito, de tal forma que quando chegamos a casa, estamos esgotados . Acabamos por não ter tempo para a família, nem para nós mesmos... já estamos a criar outro deserto de afetos... Mas, p</span><span style="color: #7030a0; font-family: Cambria; font-size: 19px; line-height: 21px;">or outro lado, a tecnologia ocupa na nossa vida um lugar cada vez mais importante. Hoje comunicamos através do telemóvel, do computador, das redes sociais.</span><b style="color: #7030a0; font-family: Cambria; font-size: 19px; line-height: 21px;"> Não há toque, não há contacto olhos nos olhos... </b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.4; text-align: justify;">
<b style="color: #7030a0; font-family: Cambria; font-size: 19px; line-height: 21px;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #7030a0; font-family: Cambria;"><span style="font-size: 19px; line-height: 21px;">Eu não me permito viver neste deserto de afetos... eu quero olhar nos olhos , agradecer a todos que fazem parte da minha vida e sorrir para quem se cruza comigo...</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #7030a0; font-family: Cambria;"><span style="font-size: 19px; line-height: 21px;">beijinhos doces</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #7030a0; font-family: Cambria;"><span style="font-size: 19px; line-height: 21px;">Vanda</span></span></b></div>
</div>
</div>
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</div>
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</div>
Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-79195387659094951422012-12-26T20:34:00.001+00:002012-12-26T20:34:45.054+00:00Uma história sobre a importância das palavras…<p>Quando as palavras …soltam magia <p><a href="http://lh3.ggpht.com/-X3BvXvll5sQ/UNtYu4ecjSI/AAAAAAAAEOo/zdamjxG2xuo/s1600-h/clip_image002%25255B3%25255D.jpg"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="clip_image002" border="0" alt="clip_image002" src="http://lh4.ggpht.com/-XNEgBdy4Kdg/UNtfYdeH9EI/AAAAAAAAEO4/hplou5zmy4g/clip_image002_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" height="227"></a> <p>Era uma vez… uma menina que adorava saborear as palavras, adorava cada palavra que soltava da sua boca, como se fosse o néctar dos Deuses <p>O que esta menina mais gostava de fazer no mundo, era poder ouvir as pessoas a falarem e a conversarem pelas ruas, pois soava-lhe como uma autêntica melodia celestial <p>Mas, ultimamente, as melodias pareciam discos riscados, a sonoridade e a beleza das palavras tinha desaparecido. Assim, a menina passou a sair à rua com algodão nos ouvidos, não fossem as palavras entrarem pelos ouvidos dentro, como um pelotão de assalto. <p>Seja por que as palavras se andavam a sentir sós, seja por brincadeira, as palavras passaram a meter-se com ela. <p>Mãeeeeeeeeeeeeeeeeeee, o que se anda a passar, com as letras deste mundo? – Não me deixam em paz? <p>Lá estavam as letras a trepar por ela cima a fazer-lhe cócegas na barriga, e atrás das orelhas. <p>- Parem, que eu ainda faço chichi pelas pernas abaixo! <p>Sabem, é que esta menina tinha um poder especial, ela conseguia perceber quando as pessoas deitavam as palavras pela boca fora, sem as usar com carinho e afeto. <p>Um dia, ela fartou-se de dar chutos e tropeçar nas letras que andavam pelo chão … às vezes ficava com o pé preso no X, outras vezes, levava com o R nas canelas, o pior mesmo, era quando o I se prendia nos sapatos e soltava-se um som horripilante…IIIIIIIIIII. As pessoas não paravam de olhar para ela e tapavam os ouvidos. <p>-Menina veja lá se muda de sapatos, que esses fazem um barulho insuportável. <p>Ela ficava vermelha com um tomate e batia com os pés no chão e para ver se o I se soltava da sola. <p>Certo dia, a menina fartou-se de ver as palavras espalhadas pelo chão e pediu à mãe: <p>- Mamã arranjas-me um saquinho de pano, tens cá em casa algum? <p>-Tenho um lindo, que usava quando era da tua idade, sabes foi-me dado para uma tarefa especial, acho até que é mágico! <p>A menina ficou tão contente, finalmente ia deixar de tropeçar nas letras, agora ia apanhá-las e guardá-las no saquinho mágico. <p>No dia seguinte, parecia que as pessoas tinham-se fartado de deitar” palavras da boca para fora”, a rua estava cheia de letras amarfanhadas e zangadas. Com muito cuidado, a menina apanhou-as e colocou-as no saquinho. <p>As letras estavam agora aconchegadas no saco , muito satisfeitas com o conforto e aconchego que sentiam. <p>Quando a menina chegou a casa, foi abrindo o saco com muito carinho e de lá de dentro soltaram-se palavras Maravilhosas… <p><b></b><strong>Obrigado</strong>,<strong> Maravilha,Carinho</strong>,<b> </b><strong>Amor</strong>, <strong>Ternura</strong> ,<b> </b><strong>Amizade</strong>, <strong>Compreensão</strong>, <strong>Solidariedade</strong> e muito mais. <p>Foi então, que a menina percebeu o que as letras lhe estavam a dizer, assobiou para elas e disse-lhes: <p>- Venham comigo, tenho uma ideia super especial. <p>As letras enfiaram-se no saco e a menina correu para a rua e gritou: <p>- Com a ajuda do poder da magia do universo<strong>,</strong> faz com que cada palavra que não seja sentida e verdadeira se transforme em pedra. <p>Bem… o dia tornou-se complicado, de repente as pessoas começaram a soltar pedras e pedras pela boca. Ficaram tão assustadas, que começaram a culpar-se umas às outras. Bem, era cada pedrada que as cabeças já estavam cheias de galos e galarós. <p>Esta maluquice durou, até que a menina com um megafone gigante disse: <p>- Que tal experimentarem soltar palavras vindas do coração, com sinceridade e amor! <p>Primeiro, voltaram a zaragatear, mas os galos já eram tantos, que acharam melhor, experimentar. <p>Foi verdadeiramente fantástico… as palavras que se criaram no ar, juntamente com elas soltaram-se corações, estrelas e milhares de pozinhos mágicos, que foram curando a dor física e a dor da alma <p>Agora, meus meninos e meninas, o saquinho voltou a ficar guardado, não vá ser preciso um dia destes ... <p><strong>Escrito por</strong>: Vanda Furtado Marques Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-1407155091646996022012-12-23T19:26:00.001+00:002012-12-23T19:26:00.897+00:00Simplicidade cresce no interior ….ali juntinho ao coração.<p><img src="http://bailaolopes.files.wordpress.com/2010/06/fada3.jpg" width="280" height="166"> <p><strong>"A simplicidade cresce no interior de quem não se coloca acima do próximo".</strong> <p> Atualmente há quem confunda simplicidade com alguma estupidez natural, ou com ausência de objectivos...não há nada de mais errado, ser simples é viver de acordo com os seus valores e ideais, indo até ao fim por eles, ser simples é valorizar o pormenor, estar perto de quem é realmente importante e ajudar o próximo de forma desinteressada. <p> Porém a intoxicação informativa vai criando um lixo psicológico nas nossas mentes, que nos impede de ver e valorizar o que realmente importante e simples( apreciar o pôr-do-sol, a brisa do vento, o chilrear dos pássaros, o riso das crianças). <blockquote> <p>Ser simples é optar por ouvir o nosso coração, é não seguir o caminho mais fácil, mas aquele que vai ao encontro dos nossos ideais, é ser solidário e arrumar o egocentrismo na gaveta. <p>Simples, são as crianças, que nos dizem coisas de encantar... <p><strong>Conversa numa Escola Básica no Porto</strong>: <p>Estava a contar às crianças que tinha vindo de Alcobaça e que não podia estar ali mais tempo a contar histórias, pois ainda tinha uma viajem muito grande para fazer, quando uma criança me questionou: <p><strong>Então mas tu não vieste de varinha mágica</strong>? <strong>agora é só fazeres perlimpimpim e voltas para casa...</strong> <p>Para as crianças é tudo tão simples, "descomplicado" e mágico...é por isso eu gosto tanto de aprender e conversar com elas.</p></blockquote> Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-79629217021814992472012-12-23T18:40:00.001+00:002012-12-23T18:40:41.747+00:00Para ti…<h5>Enquanto houver estrelas no céu…</h5> <p> </p> <p><img src="http://peregrinacultural.files.wordpress.com/2009/12/anjinho-semeando-estrelas-cartao-de-natal-inglaterra.jpg?w=510"></p> <p><em> <p>Enquanto houver estrelas no céu,<br>há lugares secretos e só nossos. <p>Enquanto houver estrelas no céu,<br>há novelos gigantes que ligam os nossos corações e os mantém tricotados. <p>Enquanto houver estrelas no céu,<br>há luzinhas que nos aquecem e nos fazem sonhar. <p>Vanda Furtado Marques </em> Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-65393996978278073942012-11-28T16:29:00.002+00:002012-11-28T16:29:50.952+00:00Ainda os contos de Fadas...<br />
<h5 style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></h5>
<div style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<img height="297" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjkjZVsfIexVkTuP6L1VwFPqG26uJiAZ4XZfdgCz-GSoVp-JpJu3rNDUYZhXPoLDaolfbNdsqYMPMGsPThUE5sv68751xnzxlW7TH5iXk7NwEG8Eg0x8N6EMq9yI_0Nr1vV_TsBvhRd7_p/s320/gallery-ru-17746645-792324.jpg" width="320" />
</div>
<div style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="blog" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span style="font-family: arial, helvetica;">“...os contos de fada, longe de serem vistos como algo superado ou mero entretenimento infantil, precisam urgentemente ser redescobertos como fonte de conhecimento e de vida... Esta é a função do conto de fadas hoje. Fonte de conhecimento humano, portanto esse tesouro de conhecimento, mítico, simbólico, pleno de arquétipos, que fala do homem e de sua natureza, ao ser transposto para os dias de hoje tem que ser para o resgate do conhecimento neles contidos, além das sempre estimulantes histórias que trazem em seu interior estes conhecimentos.”<o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span style="font-family: arial, helvetica;">Nelly Novaes Coelho – <i>O conto de fadas (1987).</i><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span style="font-family: arial, helvetica;">Toda gente conhece pelo menos um conto de fadas. E quantos cresceram a ouvir a Branca de Neve e os Sete Anões, Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, A Bela e a Fera… Estarão estas doces memórias ainda vivas na nossa mente? Sabemos, contudo, que os contos de fadas desempenham outros papéis. Eles têm sido profundamente estudados sob diversos prismas, quer do ponto de vista psicológico, educativo ou antropológico.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span style="font-family: arial, helvetica;"><strong>A fantasia dos contos de fadas é fundamental para o desenvolvimento emocional da criança. É através deles que a criança desenvolve seus sentimentos, e aprende a lidar com suas emoções.<o:p></o:p></strong></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span style="font-family: arial, helvetica;">Em <i>A psicanálise dos contos de fadas (1976)</i>, o psicanalista austríaco Bruno Bettelheim (1903-1990) argumenta: “os psicanalistas freudianos preocupam-se em mostrar que tipo de material reprimido ou inconsciente está subjacente aos contos de fadas e como esses se relacionam com sonhos e devaneios. Já os junguianos, frisam em acréscimo que as figuras e os acontecimentos dessas histórias estão de acordo com fenômenos arquetípicos, e simbolicamente sugerem a necessidade de se atingir um estado mais elevado de autoconfiança, uma renovação interna conseguida às custas de forças inconscientes que se tornam disponíveis ao indivíduo.”<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span style="font-family: arial, helvetica;"><strong>Os contos clássicos funcionam como instrumento para a descoberta e reconhecimento desses sentimentos dentro da criança, ao ver e ouvir essas histórias, a platéia dá vazão às suas próprias emoções.<o:p></o:p></strong></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span style="font-family: arial, helvetica;">Para que uma história desempenhe essa função sobre o expectador, ela deve não só entreter e despertar sua curiosidade, mas para enriquecer sua vida, deve também estimular sua imaginação, ajudá-lo a desenvolver seu intelecto e a tornar claras suas emoções, estar harmonizada com suas ansiedades e aspirações; reconhecer suas dificuldades, e ao mesmo tempo sugerir soluções para os problemas que o perturbam.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span style="font-family: arial, helvetica;">Segundo a psicanálise, os significados simbólicos dos contos clássicos estão ligados aos eternos dilemas que o homem enfrenta ao longo de seu amadurecimento emocional.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span style="font-family: arial, helvetica;">É durante essa fase que surge a necessidade na criança em defender sua vontade e sua independência em relação ao poder dos pais, ou à rivalidade com colegas de escola e irmãos, os contos possuem elementos que ajudam o infante a identificar e reconhecer as emoções sentidas durante esses processos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span style="font-family: arial, helvetica;">Lembra a psicanálise que a criança é levada a se identificar com o herói bom e belo, mas não devido a sua bondade ou beleza, mas por sentir nele a própria personificação de seus problemas infantis: seu inconsciente desejo de bondade e beleza e principalmente, sua necessidade de confiança e proteção. Pode assim liberar o medo que a inibe, enfrentando os perigos e ameaças que sente à sua volta, alcançando gradativamente o equilíbrio adulto.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span style="font-family: arial, helvetica;">Ainda que inconscientemente, as crianças recolhem o que de melhor possam aproveitar para si. Oportunamente pedem que seus pais lhes contem de novo esta ou aquela história, quando revivem sentimentos que foram trabalhados com o desenrolar da história, ampliando assim os significados apreendidos ou substituindo-os por outros mais eficientes, conforme suas necessidades do momento.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span style="font-family: arial, helvetica;">Há significados mais profundos nos contos de fadas do que os que apreendemos na vida adulta. </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span style="font-family: arial, helvetica;">Esse é o conteúdo subjacente ao de entreter de torna os contos de fadas tão interessantes para a criança.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span style="font-family: arial, helvetica;">É importante considerar que a maturidade não depende exclusivamente do conhecimento racional oferecido pela maioria das escolas, mas também os sentimentos e a habilidade de lidar com as próprias emoções são parte integrante fundamental da formação da criança.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span style="font-family: arial, helvetica;">Ao invés dos sólidos conceitos realistas do conteúdo pedagógico, o conto de fadas trata do que nem sempre pode ser compreendido exclusivamente em termos intelectuais despertando a percepção intuitiva.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span style="font-family: arial, helvetica;">O estudo racional, realista e intelectual se desdobrará mais eficientemente tendo como base um psiquismo maduro, nesse ponto os contos de fadas têm importância fundamental já que são a expressão clara do nosso mundo psicológico profundo e despertam sentimentos e valores intuitivos que pedem desenvolvimento assim como pede o desenvolvimento intelectual.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span style="font-family: arial, helvetica;">Freud assinala ainda que na fantasia não há tempo estabelecido e lógico. Isso significa que passado presente e futuro se misturam, a localização temporal não é relevante. O cenário das histórias é regido por leis diferentes daquela do nosso mundo cotidiano, num minuto pode-se estar no céu e noutro na terra. Num lugar assim “num tempo antes do tempo, à muitos e muitos anos, num reino muito distante” os seres também são diferentes, anões, fadas, duendes, flautas mágicas, encantos, feitiços, espelhos mágicos, como pode tudo isso existir? Não há explicação razoável para isso. A explicação é a própria história, os significados estão encerrados no próprio conto e fogem do alcance do intelecto, e por esse motivo suscitam o amadurecimento do que não concerne ao campo realista intelectual, mas sim ao universo intuitivo, emocional e psíquico.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #dddddd; font-family: Verdana, 'Bitstream Vera Sans', 'Lucida Grande', Arial; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><span style="font-family: arial, helvetica;"> <strong>“Para dominar os problemas psicológicos do crescimento – superar decepções narcisistas, dilemas edípicos, rivalidades fraternas, ser capaz de abandonar dependências infantis, obter um sentimento de individualidade e de auto valorização, e um sentido de obrigação moral – a criança necessita entender o que está se passando dentro de seu inconsciente. Ela pode atingir essa compreensão, e com isso a habilidade de lidar com as coisas, não através da compreensão racional da natureza e do conteúdo de seu inconsciente, mas familiarizando-se com ele através de devaneios prolongados – ruminando, reorganizando e fantasiando sobre elementos adequados da história em resposta à pressões inconscientes, o que capacita a lidar com esse conteúdo. É aqui que os contos de fadas têm um valor inigualável, conquanto oferecem novas dimensões à imaginação da criança que ela não poderia descobrir por si só. Ainda mais importante: a forma e a estrutura dos contos de fada sugerem imagens à criança com as quais ela pode estruturar seus devaneios e com eles dar melhor direção à sua vida “.</strong> (Bettelheim, Bruno – 1976 – A psicanálise dos contos de fadas</span></span></div>
Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-15422303775747085302012-11-28T16:07:00.002+00:002012-11-28T16:12:46.234+00:00Contos de Fadas...<span class="titulomateria" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 22px; font-weight: bold; line-height: 17px;">Por trás dos Contos de Fadas</span><br />
<span class="olho" style="background-color: white; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; font-style: italic; line-height: 18px;">A importância das narrativas no aprendizado e na elaboração do autoconhecimento: uma visão junguiana, sua linguagem simbólica e o arquétipo do herói</span><br />
<br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" />
<br />
<br style="background-color: white; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" />
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; width: 745px;"><tbody>
<tr><td style="color: #666666; font-size: 13px; line-height: 17px;"><iframe allowtransparency="true" frameborder="0" scrolling="no" src="http://www.facebook.com/plugins/like.php?href=http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/22/artigo65993-1.asp&layout=standard&show_faces=false&width=400&action=recommend&font=lucida+grande&colorscheme=light&height=35" style="border-style: none; height: 35px; overflow: hidden; width: 500px;"></iframe></td></tr>
<tr><td height="30" style="color: #666666; font-size: 13px; line-height: 17px;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div align="center" style="background-color: white; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<img alt="REPRODUÇÃO" height="521" src="http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/22/imagens/mundoencantado1_22.jpg" style="border-style: none;" width="350" /></div>
<div align="center" style="background-color: white; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<b> Basta sentarmo-nos diante de um grupo, crianças ou adultos, e começarmos com, “Era uma vez...” que rapidamente o silêncio se faz presente, os olhos atentos brilham e os ouvidos apuradíssimos não nos dão nenhum indício de qualquer “Deficit de Atenção”. Isso porque, por meio de reis, rainhas, anões, gigantes, ogros, bruxas ou dragões, saímos do nosso mundo real e entramos num mundo onde tudo é possível.</b></div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
Neste mundo mágico o que aprendemos não é o saber da sala de aula, o conhecimento teórico, intelectual, mas sim, o saber que nos ensina a lutar contra forças invencíveis, superar nossos medos, buscar nosso conhecimento, enfrentar os desafios, nunca desistir e, dentre tantos outros saberes, a identificar qual a hora certa para agir. Um verdadeiro alimento para nossa alma!</div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
Os contos com suas figuras fantásticas evocam imagens internas em crianças ou adultos; isso porque elas transcendem o campo de visão e o que ela reconhece, nas imagens de mãe ou pai por exemplo, é seu valor simbólico como: colo, carinho, proteção, segurança, alimento, abandono, frustração etc.</div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
“Assim, ao contarmos um conto é como se estabelecessemos uma ponte entre as imagens do conto, as nossas de contador e as do mundo interior da criança.” Jette Bonaventure. Por essa razão, cada vez que contamos um conto para nossas crianças é como se déssemos a elas e a nós mesmos um presente, pois, nesse momento, bem diferente da agitação do dia-a-dia, podemos praticar a vivência de nosso mundo interior.</div>
<table align="center" bgcolor="#EAA68F" border="0" cellpadding="0" cellspacing="10" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; width: 500px;"><tbody>
<tr><td style="color: #666666; font-size: 13px; line-height: 17px;" width="426"><strong><span style="color: red; font-size: small;">Jung e a interpretação dos contos</span></strong></td></tr>
<tr><td style="color: #666666; font-size: 13px; line-height: 17px;">O grande psiquiatra Dr. Carl Gustav Jung observou que certos “temas típicos” que apareciam nos sonhos e nas fantasias de seus pacientes eram repetições de mitos ou de contos de fadas, sem que houvesse qualquer influência cultural exterior causadora de seu aparecimento.<br />
Procurou compreender esses temas oníricos usando o conhecimento da mitologia e assim propôs que essas imagens seriam reações independentes de qualquer tradição cultural e que dessa forma se deveria admitir a existência de elementos mitológicos no psiquismo inconsciente; a esses elementos Jung chamou de arquétipos.<br />
Arquétipos seriam uma disposição estrutural básica presente em todos os seres humanos, como uma forma à espera de complementos que formariam as subestruturas de sentimentos, emoções, fantasias e ações. Segundo Dr. Jung esses temas ou motivos, os arquétipos, são esquemas básicos da psique humana e se encontram no “inconsciente coletivo” – a camada profunda do inconsciente.<br />
Esses temas ou motivos que aparecem nos sonhos, presentes nos contos e mitos e se repetem em todos os tempos e culturas são: a grande Mãe, o Pai, a Criação do Mundo, Nascimento, Herói, Morte, Abandono etc.<br />
Os arquétipos se manifestam por meio das imagens dos contos, sonhos ou mitos, sendo chamadas por Jung de Imagens Arquetípicas. É por meio delas que podemos entrar em contato com os conteúdos do inconsciente e como disse Jung “restabelecer a conexão consciente e inconsciente”, sendo que dessa experiência arquetípica é que ocorre a verdadeira cura da alma. Para que isso aconteça o arquétipo da grande mãe, por exemplo, ao aparecer num conto ou mito como imagem arquetípica tem que ser visto não apenas como um pensamento padrão, mais sim como uma experiência emocional daquele que o ouve ou lê.<br />
Segundo Marie-Louise V. Franz, “só se essa imagem tiver um valor emocional e afetivo para o indivíduo ela poderá ter vida e significação”. Assim, segundo Jung, podem se compilar todas as grandes mães do mundo, que não significará absolutamente nada, caso se deixe de lado a experiência afetiva do indivíduo.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
O efeito causado pelos contos é sempre muito positivo; toda magia do conto cria um momento especial de cumplicidade entre as pessoas. Os contos nos dão verdadeiras lições de como resolver problemas complexos da vida. Não é necessário acreditar nos feitos heróicos presentes neles, pois certamente isso não passaria pelo crivo da razão, no entanto isso não impede que atinjam outras camadas, para além do inconsciente.</div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
As histórias falam “da realidade do ser humano, de sua busca, de seus traumas e dificuldades para lidar com pai e mãe, de seus desejos de ser herói, dos monstros que às vezes sente que tem que combater durante sua vida...” Jette Bonaventure. Mitos e contos, segundo Jung, “dão expressão a processos inconscientes e sua narração provoca a revitalização desses processos restabelecendo assim a conexão entre consciente e inconsciente”.</div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">
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Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-80387690338684064672012-11-25T20:59:00.001+00:002012-11-25T20:59:57.184+00:00Contribuições dos Contos de Fadas no Desenvolvimento Infantil<h4> </h4> <p> </p> <p><img src="http://lucianalachance.files.wordpress.com/2012/11/sowerby_cindy2.jpg?w=535"></p> <p> </p> <blockquote> <p>“O bebe necessita de calma para dormir, a criança precisa de uma história e o adulto, muitas vezes, vê-se rodeado de um livro, ou mesmo de um filme, sem o qual não consegue embalar no sono noturno” (RADINO, 2003, p.47).</p></blockquote> <p>Segundo Radino (2003), mesmo parecendo terríveis, figuras como bruxas e ogros, por exemplo, podem acalmar a criança no acalanto, pois desvenda questões humanas que todos precisamos elaborar como a separação, a morte, o desamparo (temas muito apresentado em contos e cantigas de ninar). <blockquote> <p>“O acalanto seria uma forma de exorcizar os maus-espíritos que tentam separar mãe e filho, ajudando ambos a aceitar a inexorável solidão humana. O pedido do acalanto ou do conto antes de adormecer mostra justamente que o sono representa uma separação, em que se libera a mãe para outras atividades”. (RADINO, 2003, p.47).</p></blockquote> <p>As crianças muito pequenas ainda não têm condições de abstrair. Muitas vezes, as explicações dadas pelos adultos são incompreensíveis e elas só acharão consolo nos contos de fadas (RADINO, 2003). <p>Nos contos de fadas e nos mitos são ilustrados, simbolicamente, nossa história interna e nossos conflitos internos (como a rivalidade entre irmãos, por exemplo), sendo que o personagem principal somos nós mesmos (PAVONI, 1989; POSTIC, 1993). Através de uma linguagem fantástica, os contos procuram explicar a existência humana (RADINO, 2003). Segundo Postic (1993), a criança identifica –se com o herói da história e capta significados a partir de seus interesses e necessidades momentâneas. Radino (2003) fala que os contos mostram à criança muitas questões humanas que ela vivencia, mas não consegue verbalizar. Eles dão forma a desejos da própria criança, aguçando a imaginação e favorecendo para o seu processo de simbolização que, segundo a autora, é de grande importância para a sua inserção no mundo civilizado e cultural. “<em>(...) [A criança] troca de identidade de acordo com os problemas que tem que enfrentar</em>” (POSTIC, 1993, p.20). Os contos de fadas sugerem, de forma simbólica, como convém resolver os conflitos internos (POSTIC, 1993). <p>Os contos de fadas, bem como os mitos, usam a mesma linguagem que o inconsciente. Pavoni (1989) diz que os contos falam diretamente com a criança, sem conselhos, explicações ou sermões. <blockquote> <p>“Eles falam ao inconsciente através de imagens, que vão conversar com as bruxas, os monstros, os medos que a estão assustando. Com o auxílio das fadas ou da espada mágica, a criança adquire forças para vencer o que a assusta ou preocupa. Enquanto ela não soluciona seu problema inconsciente, ouve ou lê a história até que o resolve. É esse um dos motivos que leva as crianças a pedirem que lhe contem várias vezes a mesma história”. (PAVONI, 1989: p.19).</p></blockquote> <p>Radino (2003) fala que o pedido de contar mais uma vez a história, é uma “<em>forma de a criança apropriar-se de suas emoções e elabora-las</em>” (p.143). Para tanto, a criança reconta várias vezes a mesma história, brinca e a dramatiza. Utilizando o simbolismo das histórias, ela consegue expressar as suas angústias. A criança também sempre terá uma história preferida que remete diretamente a algum conflito importante que esteja passando. Em momentos diferentes, a criança se identifica com determinado personagem, logo que despertada a sua angústia (RADINO, 2003). <p>Segundo Freud, as crianças identificam-se com os contos de fadas, pois estes desencadeiam temas universais dos seres humanos. Eles transmitem a garantia de sucesso na resolução de problemas das crianças. De acordo com Radino (2003), os contos de fadas são apresentados de forma simbólica, dando base para a assimilação de conflitos internos de acordo com o estágio de desenvolvimento (tanto psicológico, como intelectual) que a criança está passando. <p>Eis o final feliz, que Battelheim (1980; apud. RADINO, 2003) refere-se como uma realidade interior, pela qual “<em>(...) a criança conseguirá superar seus conflitos e se tornar independente</em>” (p.134-5). Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-53913816227647336582012-11-16T13:22:00.002+00:002012-11-16T13:22:47.263+00:00<br />
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<a href="http://4.bp.blogspot.com/-HKVRHdvY73I/UKY9zkuj0MI/AAAAAAAAEOA/IRCPoQeIkfo/s1600/!cid_028f01cb25fe$0f19c8a0$6801a8c0@home.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-HKVRHdvY73I/UKY9zkuj0MI/AAAAAAAAEOA/IRCPoQeIkfo/s320/!cid_028f01cb25fe$0f19c8a0$6801a8c0@home.jpg" width="279" /></a></div>
<br /><h1 style="background-color: white; color: #fc8917; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px 0px 6px; text-align: left;">
<a href="" name="3"><br /></a></h1>
<h1 style="background-color: white; color: #fc8917; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px 0px 6px; text-align: left;">
<a href="" name="3"><br /></a></h1>
<h1 style="background-color: white; color: #fc8917; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px 0px 6px; text-align: left;">
<a href="" name="3"><br /></a></h1>
<h1 style="background-color: white; color: #fc8917; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px 0px 6px; text-align: left;">
<a href="" name="3"><br /></a></h1>
<h1 style="background-color: white; color: #fc8917; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px 0px 6px; text-align: left;">
<a href="" name="3">Histórias podem ajudar </a> as crianças a lidar com os sentimentos</h1>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.3em; padding: 3px 0px 12px; text-align: left;">
Quando ler ou contar uma história que contém sentimentos, o seu filho é ajudado a aceitar seus sentimentos e compreender como os outros sentem. Ele descobre que ele não está sozinho e que outras crianças possam sentir o mesmo que ele faz. Isto ajuda-o a saber que seus sentimentos estão bem.</div>
<ul style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 12px; list-style-type: none; margin-bottom: 9px; margin-left: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 0px; text-align: left;">
<li style="background-image: url(http://www.cyh.com/gifs/bullet_2a.gif); background-position: 0px 0px; background-repeat: no-repeat no-repeat; color: #666666; line-height: 1.3em; padding-bottom: 0.4em; padding-left: 18px;">Você também pode saber como seu filho se sente quando você vê-lo responder aos sentimentos na história. Se ele realmente gosta de um livro que pode ser porque ele tem um significado especial para ele e está ajudando-o com seus sentimentos.</li>
</ul>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.3em; padding: 3px 0px 12px; text-align: left;">
Quando você lê uma história para seu filho pode mostrar que entende como ele se sente.</div>
<ul style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 12px; list-style-type: none; margin-bottom: 9px; margin-left: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 0px; text-align: left;">
<li style="background-image: url(http://www.cyh.com/gifs/bullet_2a.gif); background-position: 0px 0px; background-repeat: no-repeat no-repeat; color: #666666; line-height: 1.3em; padding-bottom: 0.4em; padding-left: 18px;">Por exemplo, se você está lendo uma história sobre outra criança (ou animal) que tem medo do escuro, que ajuda o seu filho saber que você entende que é fácil ter medo do escuro quando se é jovem.</li>
<li style="background-image: url(http://www.cyh.com/gifs/bullet_2a.gif); background-position: 0px 0px; background-repeat: no-repeat no-repeat; color: #666666; line-height: 1.3em; padding-bottom: 0.4em; padding-left: 18px;">Livros ajudam a lidar com os medos. Livros sobre algo medos seu filho pode ajudar seu filho a lidar com os medos. Ouvir ou ler a história muitas vezes podem ajudar as crianças a gerir os seus medos. Estes, são os livros que você pode precisar de ler uma e outra vez se o seu filho quer que você.</li>
</ul>
<h1 style="background-color: white; color: #fc8917; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px 0px 6px; text-align: left;">
<div class="backtotop" style="background-image: url(http://www.cyh.com/gifs/top2_idle.gif); background-position: 100% 0px; background-repeat: no-repeat no-repeat; color: #666666; height: 15px; line-height: 1.3em; margin-bottom: 12px; overflow: hidden; padding: 0px; width: 490px; zoom: 1;">
<a href="http://translate.googleusercontent.com/translate_c?depth=1&ei=sTmmUJLNEJGQhQea6YGIAg&hl=pt-PT&langpair=en%7Cpt&rurl=translate.google.pt&twu=1&u=http://www.cyh.com/HealthTopics/HealthTopicDetails.aspx%3Fp%3D114%26np%3D122%26id%3D1552&usg=ALkJrhjdEke6DQ11ZfjYHfOZDK4UphhqEQ#top" style="background-image: url(http://www.cyh.com/gifs/top2_idle.gif); background-position: 100% 0px; background-repeat: no-repeat no-repeat; color: #993300; display: block; height: 15px; margin: 0px; overflow: hidden; padding: 15px 0px 0px; width: 490px; zoom: 1;" title="Voltar ao topo"></a></div>
<a href="" name="4">Histórias para ajudar a</a> desenvolver a confiança</h1>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.3em; padding: 3px 0px 12px; text-align: left;">
Parte da construção de auto-estima e confiança é saber onde você se encaixa no mundo.Histórias contadas por pais e avós sobre a história da família - <i>'Quando mãe era uma menina "-</i> ajudar a criança a desenvolver esse sentimento de pertença. Isto é ainda mais importante se veio de outro lugar ou de sua família foi dividida.</div>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.3em; padding: 3px 0px 12px; text-align: left;">
Tempo da história especial na hora de dormir pode ajudar seu filho ansioso para ir para a cama, a gostar de estar perto de você e para relaxar, pronto para dormir.</div>
<ul style="background-color: white; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 12px; list-style-type: none; margin-bottom: 9px; margin-left: 0px; margin-top: 0px; padding-left: 0px; text-align: left;">
<li style="background-image: url(http://www.cyh.com/gifs/bullet_2a.gif); background-position: 0px 0px; background-repeat: no-repeat no-repeat; color: #666666; line-height: 1.3em; padding-bottom: 0.4em; padding-left: 18px;">Os livros podem ajudar seu filho a escapar por um tempo das tensões e pressões de seu mundo como a história se sua imaginação para outros lugares maravilhosos.</li>
<li style="background-image: url(http://www.cyh.com/gifs/bullet_2a.gif); background-position: 0px 0px; background-repeat: no-repeat no-repeat; color: #666666; line-height: 1.3em; padding-bottom: 0.4em; padding-left: 18px;">O mais importante é o seu filho irá prosperar em passar o <b>tempo</b> <i></i>consigo.</li>
</ul>
<div style="background-color: white; color: #666666; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 1.3em; padding: 3px 0px 12px; text-align: left;">
Ler e contar histórias para o seu filho pode se tornar um tempo de partilha muito especial. Ele ajuda os filhos a aprender a amar os livros e desenvolver um sentido de ser uma pessoa amável. Muitas crianças irão lembrar-se para o resto de suas vidas,destes momentos de partilha e de afeto.</div>
<h1 style="background-color: white; color: #fc8917; font-family: arial, helvetica, clean, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; padding: 0px 0px 6px; text-align: left;">
<div class="backtotop" style="background-image: url(http://www.cyh.com/gifs/top2_idle.gif); background-position: 100% 0px; background-repeat: no-repeat no-repeat; color: #666666; height: 15px; line-height: 1.3em; margin-bottom: 12px; overflow: hidden; padding: 0px; width: 490px; zoom: 1;">
<br class="Apple-interchange-newline" /></div>
</h1>
Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-40176399012285434332012-11-11T11:41:00.002+00:002012-11-11T11:41:41.809+00:00Palavras andarilhas...<br />
<br />
Fui levar o testemunho das palavras Andarilhas à Gruta da Moeda, onde fui recebida pela Carla, animadora e guia das Grutas da Moeda.<br />
Um público sénior partilhou lendas e histórias de encantar... as palavras soaram como uma melodia de sonhar.<br />
Obrigada por tudo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-2NrTaX3bYO0/UJ-OUyhGMQI/AAAAAAAAENc/vsKrXSCdoPE/s1600/jpg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-2NrTaX3bYO0/UJ-OUyhGMQI/AAAAAAAAENc/vsKrXSCdoPE/s320/jpg.jpg" width="216" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-1vCiuz14u8c/UJ-OaxUU8DI/AAAAAAAAENk/YITCZw3uLfI/s1600/100_4915.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://3.bp.blogspot.com/-1vCiuz14u8c/UJ-OaxUU8DI/AAAAAAAAENk/YITCZw3uLfI/s320/100_4915.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-ejf5CJFEutA/UJ-OgsNWvSI/AAAAAAAAENs/2eiYgaR8jms/s1600/100_4916.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://1.bp.blogspot.com/-ejf5CJFEutA/UJ-OgsNWvSI/AAAAAAAAENs/2eiYgaR8jms/s320/100_4916.JPG" width="320" /></a></div>
<br />Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-54192699154097250642012-10-28T18:25:00.000+00:002012-10-28T18:25:10.331+00:00<table align="center" background="http://somostodosum.ig.com.br/clube/img/lateral_clube_internas.gif" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 770px;"><tbody>
<tr><td background="http://somostodosum.ig.com.br/clube/img/lateral_clube_internas.gif" width="19"> </td><td width="751"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="height: 300px; width: 720px;"><tbody>
<tr><td valign="top"><table align="center" border="0" bordercolor="#9900CC" cellpadding="6" cellspacing="0" style="height: 300px; width: 720px;"><tbody>
<tr><td valign="top"><table align="left" cellpadding="0" cellspacing="4"><tbody>
<tr><td><img alt="O PODER DOS CONTOS INFANTIS" src="http://somostodosum.ig.com.br/retorno/images/Crian%C3%A7as/5642.jpg" /></td></tr>
<tr><td align="center" height="40"><a alt="Copiar o Código para a Área de Transferência" href="http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=19749" style="color: #003399; text-decoration: none;"> </a></td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: #000033; font-family: tahoma;"><b><h3>
O PODER DOS CONTOS INFANTIS</h3>
</b></span><span style="font-family: tahoma; font-size: x-small;">por <a href="http://somostodosum.ig.com.br/p.asp?i=11629" style="color: #003399; text-decoration: none;">Helena Gerenstadt</a> - <a href="mailto:gerenstadt@terra.com.br" style="color: #003399; text-decoration: none;">gerenstadt@terra.com.br</a></span><br /><br /><div align="justify">
<span style="color: #000033; font-family: tahoma; font-size: x-small;">O grande poder de transformação pessoal que possuem os contos não perderam o seu valor com o passar dos anos. Crianças, jovens e adultos podem aproveitar as suas valiosas mensagens para crescer e despertar a consciência de si mesmos. O valor dos contos infantis pode ajudar aos jovens e crianças a terem forças perante os conflitos internos de seu crescimento. Esta atividade – tão em moda em outros tempos – está recobrando novos valores. Parte do interesse não vem somente das histórias que os autores propõem para os jovens e crianças, para ajudar a superar seus conflitos, dificuldades, mas também para ajudar no sono tranqüilo. É um momento de cultivar o hábito da afetividade com a leitura de um conto.<br /><br />Benefícios dos contos infantis:<br /><br />- introduzem as crianças ao mundo da literatura;<br />- estimulam e guiam a imaginação;<br />- fomentam o diálogo com os pais, assim como a cultura e a inteligência emocional;<br />- potenciam a criatividade;<br />- ajudam a enfrentar as adversidades da existência;<br />- acrescentam valores de comportamento ético;<br />- ajudam a aquisição de autonomia e maturidade;<br />- ensinam hábitos saudáveis;<br />- podem ajudar a curar sentimentos negativos ou penas interiores (separações, perdas, etc);<br />- ajudam aos adultos a terem uma comunicação com a sua criança interior, desbloqueando e revolvendo problemas da infância.<br /><br />Simbologia oculta:<br /><br />A rosa é o símbolo do amor, principalmente do amor entendido com um dom, do amor puro.<br /><br />O cordeiro simboliza a pureza, inocência, doçura, simplicidade e obediência. É o anima de sacrifico por excelência.<br /><br />A serpente simboliza energia, força pura e solitária. As serpentes representam poderes protetores das fontes da vida e da imortalidade, assim como dos bens superiores, simbolizados pelos tesouros ocultos. Encarna a psique inferior, o psiquismo, o incompreensível ou misterioso.<br /><br />Significa a salvação. A fonte de água refrescante e purificadora é símbolo da aspiração sublime. O encontro da fonte ou do poço é símbolo anunciador da sublimação. Atitude mística e contemplativa. Realiza uma síntese de três ordens cósmicas: céu, terra e inferno; de três elementos: água, terra e ar. É uma via de vital comunicação. A verdade está no fundo do poço.<br /><br />O fogo destruidor do vulcão se associa à idéia do mau, do Grande Adversário.<br /><br />A raposa sabe extrair dos humanos seu princípio vital, produzir o exilir da vida. Serve de espelho dos pensamentos dos homens, a fim de desvelar seus mais internos desejos para suscitar neles a consciência da responsabilidade de seus atos. Uma espécie de segunda consciência.<br /><br />O avião é o libertador do que nos ata a terra. É o domínio do ar, das idéias, do pensamento da mente. Rápido, e às vezes delicado, em seu mecanismo de difícil manejo, o avião lembra facilmente o comportamento na existência, que se assemelha a uma grande aventura iniciática.<br /><br />As estrelas simbolizam o espírito e, em partículas, simbolizam o conflito entre as forças espirituais (luminosas) e as forças materiais (trevas).<br /><br />Helena Gerenstadt</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-37007423446831593322012-10-12T18:21:00.001+01:002012-10-12T18:21:54.369+01:00Os contos de Fadas…<p> <p>A importância dos Contos de Fadas no imaginário das crianças <p><a href="http://lh3.ggpht.com/-f_g_FwtbPSs/UHhRojx0tjI/AAAAAAAAEMw/a9A8_qZhCzQ/s1600-h/clip_image002%25255B37%25255D.jpg"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="clip_image002" border="0" alt="clip_image002" src="http://lh3.ggpht.com/-tVJg-SORFWo/UHhRp-xnl2I/AAAAAAAAEM0/nsZ3I_NhFGA/clip_image002_thumb%25255B34%25255D.jpg?imgmax=800" width="271" height="162"></a> <p>. <p>Gostava de partilhar convosco, as razões que me levam a perpetuar os Contos de Fadas entre as nossas crianças, e a adaptar a nossa História de Portugal à linguagem e estrutura desses mesmos contos de fadas. <p><i><br><b></b></i>Os Contos de Fadas são cruciais para a formação emocional da criança, pois ajudam -nas a encontrar soluções para os conflitos que elas vivem no dia-a-dia. Uma criança ao ouvir um conto clássico está a ouvir não só os seus conflitos, mas os de todos os seres humanos. Com estas histórias, a criança pode identificar-se com o herói e ganhar forças para lutar. Além, de que se apercebe, que apesar de haver obstáculos e problemas na vida, vale sempre a pena lutar, pois no final emergirá a vitória do bem sobre o mal. <p>A estrutura dos contos de fadas oferece ainda às crianças, a possibilidade de perceberem que nós nem sempre conseguimos ser bons, às vezes somos como feras. Por isso, mesmo, as bruxas, os monstros, e outros seres fantásticos permitem à criança exorcizar o seu medo ser má. <p>Muitas vezes, quando as crianças nos pedem vezes sem conta, para voltar a ler aquele conto, é porque aquela determinada história está a atuar no seu inconsciente e está a ajudá-la a resolver um problema, que ela não conseguiu identificar ou mesmo explicar aos adultos. Jung descobriu nestes contos, os arquétipos, que são uma forma de pensamento ou de comportamento, que são as mesmas para qualquer indivíduo, em qualquer época e qualquer lugar. Sendo resultado de uma experiência que foi repetida durante muitas e muitas gerações, os arquétipos estão carregados de uma forte emoção, a que Jung chama de "energia". “Essa energia tem o poder de interferir no comportamento das pessoas e do coletivo”. <p>Outra grande vantagem destas histórias, é o uso da linguagem simbólica que as crianças tão bem percebem, e que por não ser demasiado explícita, permite-lhes compreender e resolver muitos dos seus anseios. Muitas vezes, nós adultos tentamos oferecer à criança resoluções para os seus problemas ou tentamos explicar-lhes o porquê de certas situações, mas a nossa linguagem adulta não se coaduna com o seu sistema, não lhes toca no seu coração, nem no seu modo de ler o mundo. <p>Quais os elementos que estruturam um Conto de Fadas? <p><em>- Situação Inicial</em><i><br><em>- Conflito;</em><br><em>- Antagonismos ou elementos do malévolo;</em><br><em>- Herói /heroína;</em></i> <p><em>- Objeto Mágico</em><em>;</em><i><br></i><em>- O Motivo;</em><i><br></i><em>- Resolução dos conflitos / Final.</em><i></i> <p>Estes contos assumem ainda uma outra grande importância por serem atemporais:<br><em>- <b>Era uma vez...</b></em><b><i><br><em>- Num Reino Encantado…</em><br><em>- Há muitos, muitos anos...</em><br><em>- Num lugar distante</em></i></b><em>...</em> <p>Permitem a criança a perceber a existência de uma tipologia que não é sua, ela é inteiramente pertencente a um mundo imaginário. Desta forma, sem se exporem aos outros, estão a rever-se nas várias personagens, nas diversas situações, e imaginando, a criança pode brincar com os temas da sua realidade psíquica, por vezes difícil, como o amor, a morte, o medo, a separação e o abandono.Com a abertura para este mundo do imaginário, a criança está a criar ferramentas para enfrentar o mundo real. <p><em>Segundo Bruno Bettelheim-“ os contos servem como alívio de todas as pressões e não só oferece formas de resolver os problemas, mas promete uma solução feliz. Também possibilita a criança viver papéis de todas as matizes: ora é herói, ora é bandido; ora é um príncipe, ora é um monstro… assim vai experimentando e optando por aquele que mais se identifica e vivendo emoções na pele de todos os personagens. “</em> <p><a href="http://lh5.ggpht.com/-Au61ZfG9kOA/UHhRq1zF_-I/AAAAAAAAENA/3rrMHefmc9s/s1600-h/clip_image004%25255B3%25255D.jpg"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="clip_image004" border="0" alt="clip_image004" src="http://lh6.ggpht.com/-wx_mQ60cKp8/UHhRsPLJw1I/AAAAAAAAENI/EsHrAR4JY-8/clip_image004_thumb.jpg?imgmax=800" width="214" height="244"></a> <p>Por muitas razões… Leiam aos vossos filhos muitos contos de fadas e como dizia Einstein: <p>“Se você quer que seu filho seja brilhante, conte a ele <em><b>Conto de fadas</b></em>. Se você o quer muito brilhante, conte a ele ainda mais <em><b>Contos de fadas</b></em>. Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-49569807424610798352012-10-12T18:16:00.001+01:002012-10-12T18:16:57.521+01:00Uma história para concluíres…<p> </p> <p>A fadinha delicada <p><a href="http://lh5.ggpht.com/-WC5XNt0355M/UHhQf3-B3YI/AAAAAAAAEMg/Rniz-j4v6z0/s1600-h/clip_image001%25255B3%25255D.jpg"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="clip_image001" border="0" alt="clip_image001" src="http://lh5.ggpht.com/-VYoMOnKuX8k/UHhQhhMOyJI/AAAAAAAAEMo/V4tc9SaqqyI/clip_image001_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" height="176"></a> <p>Era uma vez… <p>Uma fada linda e delicada como porcelana da China <p>As roupas que vestia eram cosidas com fios de oiro e prata, vindos do interior de África. <p>Os seus cabelos eram penteados com pentes de marfim, vindos da Índia. <p>E os sapatinhos vermelhos, eram feitos de manteiga da Holanda. <p>Esta fada era tão delicada que quando o vento soprava forte..VUUU…VUUU…VUUU <p>dava cambalhotas e pinos sem parar. <p>Quando a fadinha decidia brincar na floresta, todos ficavam inquietos. <p>-Ai!.. Se o vento forte a leva! <p>-Ui!... Se os seus pés delicados pisam o chão! <p>Ih!.. Se o seu vestido se amarrota! <p>Era divertido a valer, ver como todo o reino das fadas mimava a fadinha delicada. <p>As papoilas esticavam-se para que os sapatinhos de manteiga não tocassem o chão. <p>O sol aproveitava para pôr a conversa em dia com o vento, não fosse ele lembrar-se de soprar. <p>As borboletas com as suas maozinhas de pó de perlimpimpim iam ajeitando o vestido, não <p>fosse ele ficar amarrotado. <p>Esta azáfama, só parava quando a fadinha, já de noite, bem escurinho, regressava a casa. <p>Nessa altura todos suspiravam...ufa, ufa , agora podemos descansar. <p>Mas, nessa noite, o sono não chegava e a cabecinha da fadinha não parava de pensar. <p>Foi, então, que abriu a janela e assobiou para a amiga lua… e chamou-a: <p>- Lua, lua preciso da tua ajuda. <p>A lua, grande e gorda desceu até à janela da fadinha. <p>- Ó lua… preciso que me ajudes, estou farta de ser apaparicada, quero ser uma fada como as outras, quero transportar o pó mágico para o reino dos homens, quero cuidar das flores, da floresta e dos animais. <p>- Eu percebo-te, mas tu és uma fada especial! O teu nascimento foi o acontecimento mais feliz e especial do nosso reino. <p>- Mas, porquê? <p>- Já sabes, que quando fizeres dezasseis anos, o segredo vai- te ser revelado. <p>Bruuuuuuuu… que seca!.. Ainda me faltam vinte e seis dias. Como vou aguentar? <p>- Não sejas mimada e caprichosa!- exclamou a lua. <p>Eu vou-te lançar um pouco mais de pó de paciência… mas é a última vez! <p>Entretanto chegou o grande dia… Todo o reino se encheu de brilhos e magia. As flores vestiram os seus melhores fatos, as árvores pentearam as suas folhas, as fadas e os duendes enfeitaram as suas asas com purpurinas de mil cores e até o sol, a lua e o vento se alinhavam no céu á espera do grande momento. <p>Estava tudo preparada para a receber… eis quando… o vento do norte que não tinha sido convidado, lançou um ar gelado e arrepiante sobre o reino das fadas. <p>- Ui… que arrepio, que ventania!... Quem ousa estragar esta festa?- exclamou a Rainha das fadas. <p><b>Caros amiguinhos fica à espera de sugestões para concluir a história…</b> Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-55690678894243858632012-10-12T18:00:00.001+01:002012-10-12T18:00:40.177+01:00Ser escritora…<p> </p> <p> </p> <p><a href="http://lh5.ggpht.com/-yamQMqZ9qjs/UHhMrma-sRI/AAAAAAAAEME/95-mvCOOGLg/s1600-h/image%25255B2%25255D.png"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="image" border="0" alt="image" src="http://lh4.ggpht.com/-fVNaKOWuP_0/UHhMtI4T7VI/AAAAAAAAEMI/pDj7ZUltF2Y/image_thumb.png?imgmax=800" width="244" height="184"></a></p> <p> </p> <p>-Porque se tornou escritora para crianças? <p>Nas minhas andanças de escritora, há uma pergunta que as crianças têm sempre uma enorme curiosidade em saber: <p>-Porque se tornou escritora para crianças? <p>Esta pergunta também eu fui fazendo para mim própria… sim porquê! O que despertou em mim esta vontade de escrever? <p>Eu imediatamente recuo para a minha infância, onde tive a sorte de crescer num seio de uma família, onde os livros e as histórias preenchiam o nosso dia- a- dia. Desde pequenita, que me recordo da minha mãe contar as histórias das tias e dos avós, dos bisavôs. Eram histórias verdadeiramente fantásticas, onde tesouros antigos, amores incompreendidos e lutas pela liberdade me eram desvendados nos serões em família. Aqueles momentos eram mágicos, e nós, as crianças escutávamos sem pestanejar e com a respiração suspensa, pois haviam histórias que eram mesmo de arrepiar. Outras, mais infantis, terminavam sempre com uma lengalenga “ Se os sapatinhos de manteiga não se derreterem pelo caminho”, as personagens das histórias viriam visitar-nos. Este final causava-me sempre, um misto de alegria e medo. Pois tanto imaginava a Branca de Neve a bater-me à porta, como o malvado Lobo mau! Foi este conjunto de sensações que me foram dando estrutura para gerir as emoções e crescer feliz e com uma enorme imaginação. <p>Depois das histórias infantis… fui iniciada nos clássicos, que me trouxeram bagagem e um conhecimento mais alargado do mundo. Foi nesta fase, da adolescência, que decidi que queria ser escritora. Num Natal, pedi aos meus pais uma máquina de escrever e anunciei à família que queria ser escritora. Escrevi uns poemas e umas histórias da minha vida, mas essa febre durou apenas um ou dois anos. Depois como costumo dizer, eu a as histórias voltámos as costas, andamos desavindas durante uns largos e largos, anos. <p>A vontade de escrever só regressou com o nascimento da minha primeira filha. Foi nesta altura, que despoletei as minhas memórias de infância, as leituras, os serões em famílias, as sensações criadas pelas histórias e o amor pelas palavras e pelos livros, que me tinha sido transmitido. <p>Desde, então a minha vontade de escrever e contar histórias nunca mais cessou. <p>Por isso, costumo dizer às crianças: leiam muitos livros, mas não se limitem a ler, saboreiem-nos, sintam-nos e questionem-nos. Quando se apaixonarem pelos livros, nunca mais vão quere parar de ler, e a magia das palavras fará parte da vossa vida para sempre. <p>Beijinhos de Algodão doce. Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-71223453524186584752012-09-03T18:44:00.001+01:002012-09-03T18:44:38.836+01:00Como nasceu uma história…<p> </p> <p>histórias da Histórias e outras de encantar <p><a href="http://lh4.ggpht.com/-MJANbXMOuKY/UETsYMmviEI/AAAAAAAAEK4/kz7_IkQFqHw/s1600-h/clip_image002%25255B3%25255D.png"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="clip_image002" border="0" alt="clip_image002" src="http://lh6.ggpht.com/-64--1Bo2UkE/UETsZWxMQiI/AAAAAAAAELA/ElQPerY7440/clip_image002_thumb.png?imgmax=800" width="171" height="244"></a> <a href="http://lh5.ggpht.com/-a-HeRidBFW8/UETsbgBijLI/AAAAAAAAELI/MOQTlHnGrCU/s1600-h/clip_image003%25255B3%25255D.png"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="clip_image003" border="0" alt="clip_image003" src="http://lh6.ggpht.com/-bYzhW1_JK8U/UETsdCK9mAI/AAAAAAAAELQ/fAWON3igfD4/clip_image003_thumb.png?imgmax=800" width="118" height="244"></a> <p>Era uma vez uma menina chamada Sara que tinha os olhos azuis como o mar, uns cabelos loiros como o sol e um sorriso doce, como os bolos de chocolate. <p>Um dia, chegou o Natal, e Sara ao ver tantos brinquedos nas montras e na televisão, deixou-se enfeitiçar. O sorriso doce transformou-se numa birra constante e os olhos azuis como mar só se abriam para pedir brinquedos e mais brinquedos. A Sara tinha- se tornado numa menina egoísta e pedinchona. <p>A mãe desta menina ficou preocupada e decidiu que havia de arranjar uma solução. Pegou numa caneta e abriu as asas da sua imaginação. Numa cartolina azul, escreveu a história e com uns lápis de cor fez uma estrela, um rei, um avião e duas estrelas muito abracadinhas. <p>Olhou, uma vez, duas vezes, achou que estava bonito, e ficou orgulhosa. <p>No dia de Natal, a Sara recebeu uma boneca e a dita cartolina azul, a qual, que não achou grande piada, a mãe ao ver a cara da filha, disse-lhe: <p>- Nem imaginas a sorte que tens … recebeste uma história escrita da mamã especialmente para ti… não há nenhuma igual no mundo. <p>A Sara esboçou um sorriso, aquele que era doce como um bolo de chocolate e disse: <p>- Obrigado, mamã, conta-me lá a minha história única no mundo! <p>A mãe também sorriu, como só as mães sabem fazer, e começou a contar a história: <p>-Era uma vez uma estrelinha amarela, amarelinha… <p>Quando a mãe, terminou a história, com a vitória, vitória acabou-se a história e com pós de perlimpimpim a história chegou ao fim, a Sara exclamou: <p>- Bolas!.. Que eu estava quase a ficar como este Rei maldoso e poderoso! <p>Foi neste contexto, muito especial que nasceu a minha primeira história, que durante nove anos ficou numa gaveta à espera de ter oportunidade de ser contada a outros meninos. <p>Hoje em dia, a Sara tem catorze anos e sabe que valores como a solidariedade, o altruísmo e a partilha devem fazer parte do nosso carater. <p><a href="http://lh5.ggpht.com/-SpRsMRzJXDs/UETse65pGhI/AAAAAAAAELY/wJHN0-nXz4g/s1600-h/clip_image004%25255B3%25255D.png"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="clip_image004" border="0" alt="clip_image004" src="http://lh6.ggpht.com/-MDKcAKwCzJk/UETsgp_Dw7I/AAAAAAAAELg/M2DLciCBDOQ/clip_image004_thumb.png?imgmax=800" width="244" height="225"></a> <p>Aqui fica um niquinho da história: <p><b>A estrela bela e brilhante deixou de brilhar no céu, estava nas mãos gordas e papudas do Rei.</b> <p><b>A estrelinha chorava e tremia de medo.</b> <p><b>O Rei, vaidoso, dizia-lhe:</b> <p><b>- Vês, como sou eu quem manda ..?</b> <p><b>A partir de agora vais brilhar só para mim! </b> <p><b>A estrelinha suplicava.</b> <p><b>- Ó rei, mas eu estou no céu para iluminar tudo e todos, eu sou filha da Mãe natureza</b>! <p>Um beijinho de algodão doce e um novo ano bafejado com pós de perlimpimpim . Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-40284654368453875382012-08-27T11:57:00.001+01:002012-10-12T17:47:24.352+01:00Por dentro das Histórias…<p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiggzOf_JfiDiqVtz2MeQP8sYFUQsuywRCq0Gh_qkS7icDW6j6NlQsNjWWEKhumWfIc3CUy40VAPgpabBT1yAAj2pYH_qdmfVDJNVHREeS_O1h2qQNnUXaHCNasx65glbqMQ90EdSYdxyLT/s1600/Leitura.jpg" width="310" height="310"></p> <p><i>“O universo começou como uma história… somos parte humana, parte histórias</i>.” <p><b>As metáforas e as histórias terapêuticas</b> <p><b></b> <p>O uso de <a href="http://site.suamente.com.br/metaforas/">metáforas</a> nos textos infantis pode ajudar as crianças a resolver suas dificuldades. Desde os arquétipos de Jung aos relatos de Erickson, passando pelas doutrinas da Bíblia ou por todos os contos que durante séculos se foram contando às crianças, os usos das metáforas sempre serviram para a mesma coisa: Influenciar o inconsciente das pessoas. <p>Por vezes, as crianças possuem sentimentos dolorosos ou situações que as deixam angustiadas, mas como não têm ferramentas necessárias para lidar com estas realidades, acabam por manifesta-las através de comportamentos difíceis, tornando-se agressivas, ansiosas e deprimidas. Para conseguirem ultrapassar estes sentimentos, as crianças precisam de pensar sobre eles, digeri-los, para conseguirem crescer de foram saudável e equilibrada. <p>Desta forma, a ajuda dos adultos é essencial e uma boa história, pode ter um papel verdadeiramente terapêutico.Com as histórias, a criança descentra-se de si, e ao ouvir o <i>“Era uma vez…” </i>ou<i> “Há muitos, muitos anos..”</i>, os problemas, as angustia, as dificuldades que está a ouvir já não são os dela… São de um príncipe, de um animal, de um rei, ou de um dragão. Assim a criança não se sente exposta, humilhada ou envergonhada. Para elas pode ser um enorme alivio encontrar nas imagens e metáforas, uma forma de expressar os seus sentimentos que antes não tinham nomes, mas que exigiam compreensão. Inconscientemente, esta história está a trabalhar o seu problema e as suas angústias. As histórias funcionam como uma ingressão ao mundo interior das crianças. <p>As histórias têm a qualidade de nos tocar na alma, nos nossos corações, mover-nos e <i>curar-nos.</i> <p>Como criar uma metáfora / uma história terapêutica: <p>1. Decida <b>em que consiste o problema</b> ou dificuldade e quem estão implicados. Para isso adote os princípios da boa formulação de objetivos (formulado em positivo, que seja auto mantido, que seja ecológico, etc.). <p>2. <b>Identifique os protagonistas</b>. Que personagens intervêm na história real? Há pais e filhos? Há figuras de autoridade? Imagine que tivesse que transformar a situação real em uma obra de teatro, que personagens interviriam? <p>3. <b>Transforme os personagens reais</b> em abstrações, animais ou objetos, mesmo que mantendo as relações referenciais. Talvez os pais se possam converter em Reis ou a personagem de autoridade em um bicho-papão que vive em um castelo. Se estivermos a falar de relações interdependentes, é possível que nos sirva transformar os personagens reais em planetas que giram ao redor do sol ou em uma família de coelhos que vivem em uma toca. Quantos mais elementos se transformem e se integrem no relato, mais persuasiva será a metáfora. <p>4. <b>Estabeleça as relações </b>entre os personagens inventados. Se estivermos a falar de um problema de medo, podemos fazer com que o planeta menor tenha medo de sair da órbita ou que seu espaço seja invadido por um planeta exterior. <p>5. <b>Encontre uma saída</b>, uma solução para o problema. É possível que o planeta pequeno encontre uma forma de evitar que haja invasões que desestabilizem sua relação com o resto do sistema solar. <p>6. <b>Conecte a solução com um novo recurso</b>. Que novo recurso necessita o protagonista para vencer com brilho o problema? O pequeno planeta pode dispor, por exemplo, de um raio cheio de carinho que impeça se afastar dos demais planetas. <p>7. <b>Estabeleça uma ponte</b> entre o problema, o recurso e a solução. <p>Fonte dos sete passos para criar metáforas: <a href="http://www.pnlnet.com">http://www.pnlnet.com</a> Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-44902197145612152852012-08-27T11:47:00.001+01:002012-08-27T11:47:25.847+01:00Artigos que eu escrevi para a Revista Educadores de Infância<p>Outras de encantar… <p>Eu e a minha princesa Carolina… Há vida nas histórias. <p><a href="http://lh5.ggpht.com/-HVIPsDe70rc/UDtQM9Tu_lI/AAAAAAAAEKQ/AVgylvrlERA/s1600-h/clip_image002%25255B3%25255D.jpg"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; margin: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="clip_image002" border="0" alt="clip_image002" src="http://lh3.ggpht.com/-zUtn8YtDqq0/UDtQNTyGXCI/AAAAAAAAEKY/jdUt5RtB0Ms/clip_image002_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" height="244"></a> <p>Enquanto, professora e escritora tenho tido experiências verdadeiramente deliciosas e desafiantes, umas que me deixam a sorrir durante umas boas horas, outras que me ajudam no meu processo criativo e outras ainda que me fazem crescer enquanto pessoa e me ajudam a ver o mundo com outros olhos. <p>Vou partilhar convosco, como uma jovem, a Carolina me tornou uma pessoa mais atenta aos outros e me despertou para uma maior humanidade. A minha princesa Carolina é portadora<b> de</b> deficiência mental, com características autistas, é uma menina diferente, mas que graças à Escola Inclusiva se integrou numa turma do terceiro ciclo. <p>Inicialmente, tive algumas dificuldades e inseguranças, mas a minha vontade de trabalhar com a Carolina, superava todos os receios. O que me deixava mais inquieta e insegura eram as ausências e o alheamento da Carolina que se tornavam desconfortáveis. Com muita persistência, fui desbravando os muros que nos separavam, fui tateando, observando e escutando. Um dia, apercebi-me, que a Carolina tinha uma apetência especial pelas histórias e pelo mundo do fantástico. <p>Foi a partir daqui que eu a consegui cativar. <p>Eu contava uma história e a Carolina bebia as minhas palavras com uma avidez surpreendente. Apercebi-me que o mundo do Era uma vez… lhe possibilitava uma enorme felicidade e a trazia do seu mundo das ausências. À medida que nos fomos conhecendo melhor dei-lhe para a mão alguns fantoches das histórias que eu ia contando. Foi aqui que a Carolina se revelou de uma forma surpreendente. <p><a href="http://lh6.ggpht.com/-gogEGUepYIs/UDtQOTW1bII/AAAAAAAAEKg/Y2PZnIzJfy8/s1600-h/clip_image004%25255B3%25255D.jpg"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="clip_image004" border="0" alt="clip_image004" src="http://lh4.ggpht.com/-OghxlvcQaHM/UDtQPIQgbKI/AAAAAAAAEKo/zFSBUOJ7xtU/clip_image004_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" height="234"></a> <p>Os fantoches passaram a ser um prolongamento das suas emoções, através deles, a Carolina expressava os seus medos e anseios. Apercebi-me também, que os contos de fadas eram os seus preferidos, pois estes contêm uma estrutura e um mecanismo que ajudam as crianças a superar algumas das suas dúvidas e inquietudes. Rapidamente, a Carolina se identificou com as heroínas das histórias (a princesa, a menina, o capuchinho vermelho e a rainha) pois trazia-lhe confiança e poder. Por outro lado, descobriu também, que podia revelar o seu lado mais agressivo e conflituoso … e passou por isso a adorar fazer de lobo mau, bruxa, dragão e monstro, sem ter qualquer pressão social. <p>Hoje, cada vez, que a Carolina vem ter comigo para trabalhar, muda de voz, de postura e os seus olhos brilham… é o momento dela, é a hora das histórias, dos fantoches que a ajudam a catalisar as suas emoções e a largar umas belas gargalhadas terapêuticas. <p>E, eu aprendi tanto, ao observar a doçura, a sabedoria e a generosidade da Carolina que lhe estou grata para sempre. <p>Como diz a Carolina…vitória, vitória acabou-se a história, mas eu quero outra e mais outra. <p>Beijinhos de Algodão Doce <p>Vanda Furtado Marques Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-61333508704816463182012-07-02T19:49:00.001+01:002012-07-02T20:03:37.235+01:00Dia 8 de Julho em Alcobaça- O Monge Detetive na Abadia de Alcobaça<p> </p> <p><img src="https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/562148_2827947872426_1670949754_1716204_2145025314_n.jpg" width="550" height="373"></p> <p>Irá ser apresentado no dia 8 de Julho pelas dezasseis horas, no Mosteiro de Alcobaça, o meu novo livro escrito em parceria com a minha colega Isabel Neto e ilustrado pela Flávia Grilo.</p> Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8532896491254959030.post-21327626284624446092012-06-17T21:10:00.001+01:002012-06-17T21:10:17.215+01:00Encantador/a de histórias….<p> </p> <p><a href="http://lh5.ggpht.com/-3gngRTG-lRA/T945o7QnEDI/AAAAAAAAEJc/gWKk8w6_nX0/s1600-h/contando-historias%25255B3%25255D%25255B2%25255D.jpg"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="contando-historias[3]" border="0" alt="contando-historias[3]" src="http://lh6.ggpht.com/-k6q13o2s40A/T945pzWwhQI/AAAAAAAAEJk/MZdvCoGDW5w/contando-historias%25255B3%25255D_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" height="177"></a></p> <p><strong>Passa a ser a minha ambição… encantadora de histórias</strong></p> <p>A arte de encantar ultrapassa o contar histórias. É infiltrar -se no mundo inusitado do Faz de Conta, esvaindo-se do comum, das coisas prontas, indo além do ouvir, ver ou sentir. É vivenciar!<br>Encantar é desvencilhar conceitos, preconceitos e paradigmas, suscitando o novo. O encantador/a é a própria história em pessoa, gerando encanto com sua fala, atitudes e exemplos. Ser um encantador /a<br>é saber que estamos passando pela vida e deixando marcas, sementes, formando, possibilitando o aflorar dos sonhos, os ideais, as habilidades.</p> <p>Adaptado “ leituras em campo”</p> Vanda Furtado Marqueshttp://www.blogger.com/profile/04424040153886728940noreply@blogger.com0