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A Senhora amargura...

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todas as mensagens A Senhora que era tão amarga…     Era uma vez… uma senhora que era  tão amarga, que quando falava arrepiava os cabelos de quem a  ouvia,  e se houvesse leite por perto, até ele azedava. Esta senhora amarga viva sozinha no seu grande e escuro casarão, não havia marido, nem cão, nem gato, nem periquito, nem peixe que  aguentassem tanta amargura. As pessoas evitavam cruzar-se com ela, pois já sabiam que da sua  boca só se soltavam palavras de rancor e azedume.Ela, pelo contrário, adorava dar dois dedos de conversa,pois sentia-se crescer , crescer, até se tornar um gigante que espezinhava o anãozinho. Esta senhora alimentava-se do mal que fazia aos outros… achava até que tinha semelhanças com a Rainha má da Branca de Neve.. Um dia, um grupo de crianças entrou no seu jardim, queriam ver como era a senhora azeda…Assim, que a senhora amarga as viu, decidiu fazer das suas, e mandou-as entrar. As crianças entraram com algum receio, mas a s
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Mãe...conta me uma história     Contar uma história é uma forma indireta de  comunicar com a criança. É muito menos invasiva do que dizer “Agora vamos falar as razões dos conflitos com os teus colegas de escola…” ou “Por que  tens ciúmes da tua irmã…” Uma história terapêutica fala dos problemas emocionais da criança, mas dentro do domínio da imaginação e não dentro do domínio da cognição. E não é por acaso que no meio a tantos contos, a criança  identifica-se com um, e pede para a mãe repetir incansavelmente a mesma história ou parte dela.
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Bolinhos de Coragem Nós  devemos dar ferramentas psicológicas e espirituais às crianças, para lhes permitir encontrar um refúgio seguro num mundo cheio de incertezas. Através da palavra e do exemplo podemos demonstrar às crianças, os poderes do amor reconfortante, ensinando-lhe  que podemos   transformar o medo e as preocupações, em optimismo e confiança. Sempre que as crianças mostrem medos e inseguranças,  podemos fazer com eles uns  bolinhos de coragem. Qualquer receita serve, a envolvência é que tem de ser preparada.  Enquanto faz os bolinhos de coragem, pode contar aos seus filhos que também já teve medos, mas que tal como eles, também os conseguiu ultrapassar, explicar-lhe que quando  os medos vêem,   pensem nos sons da natureza, nos amigos e  família, estes pensamentos vão aquecer-lhe o coração. Pode também ensinar a criança a conversar com ela própria acerca dos seus medos e a chegar a conclusão: -Eu vou conseguir ! eu sou sábia e corajosa. Entretanto, os bolinhos
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Venha ter connosco.... o castelo de Alcobaça espera por si....
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                                                  Samuel, o cultivador de estrelas    Era uma vez… há tantos, tantos anos que não haviam estrelas no céu, a noite era escura como o breu… mas havia alguém que não se amedrontava com a escuridão e caminhava sobre a terra com uma enorme sacola de serapilheira, largando umas pequenas estrelas sobre a terra.   Samuel, assim se chamava este homem, todas as noites, recolhia as estrelas que insistiam em cair do céu, guardava-as na sua sacola e lançava as à terra, tal como fazia com as sementes de trigo. Regava-as com muito carinho, e todos os dias olhava para a terra ansioso, para ver se as estrelas cresciam … Samuel achava que as estrelas caíam do céu, porque eram muito pequeninas, precisavam do amparo da Mãe-Terra. Só, que dia para dia Samuel desiludia-se, o trigo crescia viçoso, mas as estrelas não desabrochavam. Ainda questionou o ancião, lá da aldeia, mas de imediato ele respondeu que de estrelas não percebia ne
Samuel, o cultivador de estrelas    Era uma vez… há tantos, tantos anos que não haviam estrelas no céu, a noite era escura como o breu… mas havia alguém que não se amedrontava com a escuridão e caminhava sobre a terra com uma enorme sacola de sarapilheira, largando umas pequenas estrelas sobre a terra.   Samuel, assim se chamava este homem, todas as noites, recolhia as estrelas que insistiam em cair do céu, guardava-as na sua sacola e lançava as à terra, tal como fazia com as sementes de trigo. Regava-as com muito carinho, e todos os dias olhava para a terra ansioso, para ver se as estrelas cresciam … Samuel achava que as estrelas caíam do céu, porque eram muito pequeninas, precisavam do amparo da Mãe-Terra. Só, que dia para dia Samuel desiludia-se, o trigo crescia viçoso, mas as estrelas não desabrochavam. Ainda questionou o ancião, lá da aldeia, mas de imediato ele respondeu que de estrelas não percebia nem um pouco. Aconselhou-o a falar com a grande feitice