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A mostrar mensagens de março, 2012

Os meus livros e os contos de Fadas.

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  Cada vez que escrevo uma história para as crianças  tento  orientar-me  pela  estrutura dos contos de Fadas. Os contos de Fadas são cruciais para a formação emocional da criança, pois ajudam as crianças a encontrar soluções para os conflitos que elas vivem no dia a dia. Uma criança ao ouvir um conto clássico, está ouvindo não só os seus conflitos, mas os de todos os seres humanos. Com estas histórias , a criança pode identificar-se com o heroi e sentir-se forte para lutar, apesar dos obstáculos que vão surgindo pelo caminho. A criança apercebe-se que vale a pena lutar, pois no final emergirá a vitória. A estrutura dos contos de fadas dão ainda às crianças a possibilidade de perceberem que nós nem sempre conseguimos ser bons, às vezes somos como feras. Nos contos clássicos, as bruxas, as feras e outros seres permitem que as crianças exorcizem o seu medo de ser maus. Outra  grande vantagem destas histórias é o  uso  da  linguagem simbólica que as crianças tão bem percebem e que por n

O valor dos contos de fadas

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  Todas as histórias ancestrais possuem alguns elementos estruturais comuns, encontrados universalmente em mitos, contos de fadas, sonhos e filmes. No livro a “Jornada do Escritor” de Christopher Vogler podemos compreender essa estrutura comum, que está inerente à própria humanidade. “Assim que entramos no mundo dos contos de fadas e dos mitos, observamos que há tipos recorrentes de personagens e relações: heróis que partem em busca de alguma coisa, arautos que os chamam à aventura, homens e mulheres velhos e sábios que lhes dão certos dons mágicos, guardiões de entrada que parecem bloquear seu caminho, companheiros de viagem que se transformam, mudam de forma e os confundem, vilões nas sombras que tentam destruí-los, brincalhões que perturbam o status quo e trazem um alívio cómico. Ao descrever esses tipos comuns de personagem, símbolos e relações, o psicólogo suíço Carl G. Jung empregou o termo arquétipos para designar antigos padrões de personalidade que são uma herança compar

Contos de Fadas…e a sua estrutura

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  Os Contos de Fadas são a  inspiração para as minhas histórias. Vou sempre buscar algo da sua estrutura, para o enredo das histórias, pois como diz a psicóloga Brasileira Fanny Abramovich: “(…) Os contos de fadas existem há milénios, em diversas culturas, em todos os continentes existem histórias com estruturas e narrativas semelhantes aos contos que conhecemos. (...)  Apenas para citar um exemplo: A hist ória da Cinderela, tem um registo de narrativa muito semelhante à sua, na China do séc.. IX d.c.”. Elementos que estruturam um conto  de Fadas: - Situação Inicial; - Conflito; - Antagonismos ou elementos do malévolo; - Herói /heroína; - Objecto Mágico; - O Motivo; - Resolução dos conflitos / Final. Estes contos são muito simbólicos e respondem ao universo da criança: - Era uma vez... - Num Reino Encantado… - Há muitos, muitos anos... - Num lugar distante... Com esta narrativa temos um princípio, um meio e um fim, ficando assim a criança a perceber a existência de uma tipolo

Contos de fadas…

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  Eu valorizo muito os contos de fadas, devido à sua riqueza metafórica, simbólica e essencialmente a sua força espiritual e moral. Os contos de Fadas: Podem contar ou não com a presença de fadas, mas fazem uso de magia e encantamentos; Seu núcleo problemático é existencial (o herói ou a heroína buscam a realização pessoal); Os obstáculos ou provas constituem-se num verdadeiro ritual de iniciação para o herói ou heroína; A palavra portuguesa "Fada" vem do latim Fatum (destino, fatalidade, fado etc). O termo reflete-se nos idiomas das principais nações européias: fée em francês, fairy em, fata em italiano, Fee em alemão e hada em espanhol. Por analogia, os "contos de fadas" são denominados conte de fées na França, fairy tale na Inglaterra, cuento de hadas na Espanha e racconto di fata na Itália. Na Alemanha, até o século XVIII era utilizada a expressão Feenmärchen , sendo substituída por Märchen ("narrativa popular", "história fanta

Pais e Filhos à descoberta do Mosteiro de Alcobaça

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         Hoje, pais e filhos  do Centro Escolar da Benedita percorremos a história de Pedro e Inês no Mosteiro de Alcobaça. Iniciámos a nossa visita com a história da fundação do Mosteiro, associando todo este complexo ao nosso D. Afonso Henriques, à batalha de Santarém e a  S. Bernardo de Claraval.                           Mas nossa atenção focou-se nos túmulos mais belos do mundo inteiro, que estão ternamente depositados nos braços do Mosteiro. Dando a ideia que o Mosteiro embala nos seus braços os dois amados para todo o sempre.  Caminhámos pela nave lateral, até ao túmulo de D. Pedro. Aqui chamei a atenção  para os pormenores que  que cativam as crianças : D. Pedro com as suas barbas longas e vestes reais,a espada nas mãos do Rei, um cão aos seus pés, simbolizando o fiel amigo, os anjos que ternamente o elevam para o céu e a mensagem de amor dedicada à sua Inês: Até ao fim do Mundo. No túmulo de Inês, pudemos apreciar a delicadeza da estátua jacente,onde já se vê Inês coro