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A mostrar mensagens de dezembro, 2011

Os fantoches da Carolina

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  Costumo trabalhar com fantoches com a minha aluna especial, a Carolina que vive enfeitiçada  pelos fantoches. É uma maravilha ver como esta menina interage com os fantoches e de como eles são importantes para a sua aprendizagem.       O fantoche como coadjuvante do processo educativo O fantoche é um outro recurso, significativo, para contar  histórias”. Utilizado com muita frequência no ambiente escolar, é um excelente auxiliar na tarefa de contar histórias, facilitando para o educador, que encontra no boneco um meio físico, real de envolver as crianças, de forma mágica e lúdica. Pois, o fantoche é mais que um simples boneco, é a "personificação" do personagem que se torna algo real e concreto, que expressa emoções e sentimento através dos gestos e da voz de quem o manipula. O fantoche é um objeto de expressão, tem função social, é um ser de comunicação, promovendo relações com o mundo interno, externo e com o outro. Os fantoches são em si provedores de diálogo (Sant

Os floquinhos mágicos

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  Se todos distribuíssemos uns floquinhos… poderíamos mudar o mundo   Era uma vez uma pequena aldeia…onde o dinheiro não entrava.Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado. A coisa mais importante, a coisa mais sublime, era o amor. Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava seu CARINHO .   O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão. Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca.As pessoas davam seu CARINHO pois sabiam que receberiam outros num outro momento, ou noutro dia. Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia,convenceu um  menino a não dar mais os seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse.  Iludido pelas palavras da malvada, o menino,que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo, a sua casa

Um Natal muito Feliz….

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  Para todos… um Natal cheiinho de amor, carinho, bolinhos doces, miminhos fofos  e muitas histórias de encantar… Beijinhos de algodão doce

A Senhora que era tão amarga… que até azedava o leite.

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    Era uma vez… uma senhora que era  tão amarga, que quando falava arrepiava os cabelos de quem a  ouvia,  e se houvesse leite por perto, até ele azedava. Esta senhora amarga viva sozinha no seu grande e escuro casarão, não havia marido, nem cão, nem gato, nem periquito, nem peixe que  aguentassem tanta amargura. As pessoas evitavam cruzar-se com ela, pois já sabiam que da sua  boca só se soltavam palavras de rancor e azedume.Ela, pelo contrário, adorava dar dois dedos de conversa,pois sentia-se crescer , crescer, até se tornar um gigante que espezinhava o anãozinho. Esta senhora alimentava-se do mal que fazia aos outros… achava-se a Rainha do Mundo. Um dia, um grupo de crianças entrou no seu jardim, queriam ver como era a senhora azeda…Assim, que a senhora amarga as viu, decidiu fazer das suas, e mandou-as entrar. As crianças entraram com algum receio, mas a senhora amarga tinha um ar tão normal, que aceitaram o convite. Foi então, que a amargura que estava presa no seu coraç

Há muitos, muitos anos…

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    NO PRINCÍPIO... "No princípio os homens não falavam. Nenhum animal falava, exceto os pássaros. Havia um saco com palavras que estava à guarda da Andua. Foi então que apareceu um rapaz com um único braço, uma única perna e só metade da cabeça. O rapaz roubou o saco das palavras, abriu o saco e meteu as palavras na boca. Na manhã seguinte, quando despertou, era uma pessoa inteira, mas metade rapaz e metade rapariga. Além disso falava, e a sua língua era ágil e harmoniosa como a dos pássaros."   (De um conto tradicional ovibundo em Seleção de contos, provérbios e adivinhas em umbundo, de Jeremias Capitango, citado por José Eduardo Agualusa, no livro Milagrário Pessoal.)

Uma história ternurenta…

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  O Bailado das Borboletas Abriram-se as portas minúsculas  das casinhas das árvores. De cada casa, dez borboletas fofinhas, saíam das suas caminhas. Sacudiam as suas asas, compunham os seus fatinhos coloridas e esticavam os seus pés delicados. Puseram-se em posição, ouviu-se o apito… 1,2,3… partida. Os céus encheram-se de borboletas, que dez a dez , iam crescendo, até ficarem mil, dois mil, três mil… criando nuvens coloridas que bailavam ao sabor da melodia do vento. Estavam verdadeiramente felizes… podiam finalmente, sentir o sabor do vento, o quentinho do sol e o cheiro das flores e a melodia do mundo. Se olhássemos bem… via-se o pozinho de borboleta que se ia soltando. Cada uma abria o seu saquinho e enchia  o mundo de magia. Esta magia encheu os céus de um dourado tão intenso, que criou uma luminosidade irreal. Um pintor que por ali passava imortalizou na sua tela “ O Bailado das Borboletas. Vanda Furtado Marques

Ideias giras para o Natal

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  Que duendes mais fofos! O sortudo do Pai natal é que tem o privilégio de ter estes duendinhos fofos a viver com ele. ~        

O Semeador de Estelas

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  De que são feitas as estrelas? Esta questão deixa sempre as crianças pensativas… de cartão, de luz, de pedra, de ouro, de gás, de poeiras? Bem aqui fica uma história … que eu criei inspirada nesta questão. Era uma vez… há tantos, tantos anos que não haviam estrelas no céu, a noite era escura como o breu… mas havia alguém que não se amedrontava com a escuridão e caminhava sobre a terra com uma sacola, largando umas pequenas estrelas sobre a terra. Samuel, assim se chamava este homem, todas as noites, recolhia as estrelas que insistiam em cair do céu , guardava-as na sua sacola e lançava as à terra, tal como ele fazia com as sementes de trigo. Regava-as com muito carinho, e todos os dias olhava para a terra ansioso, para ver se as estrelas cresciam. Samuel achava que as estrelas caíam do céu, porque eram muito pequeninas, precisavam do amparo da Mãe-Terra. Só, que dia para dia Samuel desiludiu-se, o trigo crescia viçoso, mas as estrelas não desabrochavam. Um dia, Samuel  deci

Artigo na Revista Educadores de Infância

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  Histórias da História e outras de encantar As minhas aventuras no País do Chocolates                  Desta vez, irei levar-vos até ao país dos Chocolates, sim, porque para mim a Suíça, é sinónimo de chocolates. Gulosa, como eu sou, quando me convidaram para ir promover a História de Portugal e divulgar os meus livros, logo aí me imaginei na história do Hansel e Gretel a comer a casinha de chocolate, com os dois protagonistas, nhammm, nhammm. Quem é apaixonado pelo imaginário infantil, irá ficar encantado com a Suíça. Viajar por este país é como folhear um livro de contos de encantar. As aldeias, com as suas casinhas de madeira, cobertas de flores coloridas, os pastos verdes sem fim, onde as vacas com os seus sininhos tilintam uma música que nos faz embalar, as montanhas altas, altíssimas cobertas de neve… que nos arrepiam e fazem cortar a respiração… Perante este cenário de encantar, eu olhava em redor, esperando que numa qualquer esquina aparecessem as figuras das histórias inf

Rumo a Montemor-o Velho

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Agora uma novidade o livro “ O Rei e a Estrela” já deu lugar a uma peça de teatro. Vou  agora sentir pela primeira vez…qual é a sensação de ter um livro que foi adaptado para o teatro. Animação para a leitura: Peças de teatro O Rei e a Estrela com base no livro da escritora Vanda Furtado Marques Público-alvo: crianças do ensino pré-escolar e 1.º ciclo. Em Pereira – 5 de dezembro às 9:30h, às 11:00h e às 14:00h Em Seixo – 9 de dezembro às 13:30h e às 15:00h Em Montemor – 13 de dezembro às 9:30h e às 10:45h A Breve história da Química com base no livro da escritora Regina Gouveia Público-alvo: alunos dos 2.º e 3.º ciclos. Em Pereira – 6 de dezembro às 10:20h e às 12:00h. Em Montemor – 12 de dezembro às 10:20h e às 12:00h À conversa com autores Vanda Furtado Marques Público-alvo: crianças do ensino pré-escolar e 1.º ciclo.Em Pereira – 6 de dezembro às 10:30h. Em Seixo – 9 de dezembro às 14:30h. Em Montemor – 13 de dezembro às 10.15h e às 11.15h Regina Gouveia Público-alvo: alu