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A mostrar mensagens de novembro, 2011

Violeta… a menina que regava o mundo com ideias.

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    Era uma vez... uma menina chamada Violeta que morava num reino muito, muito estranho. Os habitantes deste mundo rodeavam as suas casas com muros gigantescos de pedra e fechavam -se às sete chaves. Quando saíam à rua levavam sempre uma máscara dourada na cara, ordem do Rei Leopoldo  III. As pessoas não podiam tocar nas as árvores nem nas plantas...nem dar beijos, braços e rir às gargalhadas , por decreto real, realíssimo  de sua alteza . Mas, o mais estranho era que a palavra porquê tinha sido banida do dicionário... Violeta achava que tudo isto era uma parvoíce, mas parecia que minguem dava por ela ! Até, os seus pais pareciam enfeitiçados pela parvoíce. - Violeta, não te esqueças de pôr a máscara e de não tocar em nada que vejas no teu caminho e não fales com minguem que se cruze contigo.   Tudo isto era  normal e natural,  neste reino distante, dizia-se que sempre assim fora e que sempre assim será... Mas Violeta, não conseguia resignar-se. Um dia, correu para o bosque proibi

Aprender com a História.

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  Hoje, uns alunos meus, ao abordarem a filosofia iluminista, leram-me algumas frases que se encaixam na perfeição na nossa realidade. Uma, chamou-me a atenção em particular, por se encaixar tão intrinsecamente na nossa sociedade portuguesa. “ É difícil libertar os tolos das amarras que eles veneram”

Deixem as crianças ser crianças…

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    Nos nossos dias, exigimos demasiado das crianças, estamos lhe a retirar o tempo para brincar, para sonhar, para serem simplesmente crianças. Queremos que elas sejam as mais espertas, melhores alunas, melhores atletas, mais bonitas, para que nós adultos, nos possamos gabar uns aos outros. Muitas vezes, esquecemo-nos que eles têm vontade própria e que não são nossos clones. Nós temos é que nos preocupar com a verdadeira felicidade das crianças, saber o que lhes faz brilhar os olhos, sorrir com a boca toda e  chorar a rir . Devemos ensiná-las a lidar com as emoções, com as frustrações, a serem tolerantes, altruístas e interventivas. Deste modo estaremos a criar crianças  verdadeiramente felizes e autónomas. Aqui fica um excerto de uma entrevista de Eduardo Sá, que aborda a necessidade das crianças serem crianças. Disse um dia que as crianças estão em vias de extinção… Estão. Não digo isso pelo facto de o Governo e a oposição as terem transformado numa espécie de conta poupança

Momentos com as crianças…

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  Era uma vez… Reis e Rainhas, Príncipes e Princesas , Cavaleiros  e outras figuras de pasmar. Lendas, Histórias Verdadeiras, outras de Encantar . Com um passe de magia, as crianças entram para mundos de encantar. Florestas mágicas, barcos de piratas, castelos reais, momentos de paixão e  milagres de pasmar . Por todo este mundo as crianças vão poder passar.                                                                   

A sabedoria dos Índios

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Os índios têm um profundo respeito pela Natureza e possuem uma sabedoria ancestral, que nós ocidentais desprezamos em prol de valores egoístas, consumistas e economicistas. Não temos medo dele. Na verdade, para nós ele é mais poderoso do que as palavras. Nossos ancestrais foram educados nas maneiras do silêncio e eles nos transmitiram esse conhecimento. "Observa, escuta, e logo atua, nos diziam. Esta é a maneira correta de viver. Observa os animais para ver como cuidam de seus filhotes. Observa os anciões para ver como se comportam. Observa o homem branco para ver o que querem. Sempre observa primeiro, com o coração e a mente quietos, e então aprenderás. Quanto tiveres observado o suficiente, então poderás atuar" “Deveriam pensar nas vossas palavras como se fossem sementes. Deveriam plantá-las, e permiti-las crescer em silêncio. Nossos ancestrais nos ensinaram que a terra está sempre nos falando, e que devemos ficar em silêncio para escutá-la. Existem muitas vozes além das

Na Revista Educadores de Infância

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Aqui fica um excerto, do meu artigo deste mês, na revista Educadores de Infância:        histórias da História e outras de encantar Se recuarmos até à Grécia Antiga, as histórias serviam para explicar o inexplicável, para glorificar as epopeias dos heróis, e as façanhas dos deuses. Era assim, que as crianças aprendiam a ser virtuosas e se consciencializavam do seu papel na construção de uma sociedade melhor. Os tempos mudaram… a ciência evoluiu, as tecnologias triunfaram, mas crianças continuam a amar as histórias. Temos por isso, de tirar partido dessa magia que as histórias contêm, e através delas, mostrar a beleza e a riqueza da nossa História. As crianças ainda desconhecem o carácter pedagógico e heroico da grande parte das figuras e do povo anónimo que lutaram para a construção do nosso país. Urge por isso, contar-lhes … Vanda Furtado Marques

A menina que partiu o coração em mil pedacinhos

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  Era uma vez uma menina … que tinha crescido com o vento, sorrido com as estrelas, voado com os passarinhos e que amava o sol , a lua, as fadas e a liberdade. Esta menina tinha umas tranças ruivas e uma pintinhas na cara, que dizia ela, serem eram feitas de pó mágico das estrelas. Um dia, esta menina acordou triste, tão triste que nem conseguiu dizer “ Bom dia sol”. Mas a tristeza era tão forte  que o gatinho lá de casa lhe perguntou: - O que tens minha amiga? - Acho que parti o coração em mil pedacinhos… - Tens a certeza!, não terá sido só em dois ou em três? - Não, gatinho, eu sinto os mil pedacinhos por todo o corpo, e agora? O gatinho e a menina sentaram-se um pouco, para tentar arranjar uma solução, foi aí que o gatinho miou bem alto, MMMMMMMMMMMMMMMiauuuuuuuuuuuuuuuuu - Ai que susto! tiveste alguma ideia? - Sim. Vamos buscar fita- cola e tu com muito cuidado reúnes os pedacinhos e voila! - És mesmo totó, achas que isso era possível! O gatinho voltou a ter uma outra