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A mostrar mensagens de outubro, 2009

Ao grande poeta Carlos Drummond de Andrade...

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É muito bom quando temos amigos que nos mandam coisas lindas como estas… Obrigado.     A incapacidade de ser verdadeiro Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas. A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça: - Não há nada a fazer. Este menino é mesmo um caso de poesia. Carlos Drummond de Andrade, Contos Plausíveis

Divulgação da nossa História de Portugal

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  Como escritora e contadora de histórias quero continuar a levar a magia da nossa História de Portugal a todos os cantos do país. Com uns bons pós de perlimpimpim e umas histórias de encantar, as nossas crianças vão descobrindo o quanto maravilhoso existe na História do nosso país Todo o Projecto "Contado aos Pequenotes" nasceu de uma profunda convicção, que se tornou na Essência que norteia todas as minhas iniciativas relativas a este projecto. Essa Essência é constituída por Seis Pontos Basilares que gostava de partilhar contigo: Contar episódios da nossa História de Portugal com uma linguagem simples, encantada e carinhosa, de forma a levar as crianças a descobrir a riqueza da nossa cultura. Levar as crianças a Descobrir Valores que cada vez mais se vão desvanecendo na nossa sociedade. No "O Amor de Pedro e Inês" abordei a importância do amor incondicional; No "O Milagre de Isabel e Dinis" a partilha e a gratidão; e

O D. Fuas foi à Escola

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    Fui hoje à EB1 de Turquel contar a história do D. Fuas Roupinho. Contei-lhes a vida fascinante deste cavaleiro e de como ele era o mais forte e bravo cavaleiro de toda a Península Ibérica. Depois estivemos a conversar e as crianças quiseram colocar algumas questões pertinentes e curiosas: Oh! Vanda o D. Fuas nunca perdia a Chave do Castelo? OD. Fuas usava arco e flecha ou era sempre uma espada? Ele também salvava princesas ? ou só lutava contra os maus? Nós ainda podemos ver a Nossa Senhora na Nazaré? Os cascos dos cavalos ainda estão nas rochas? O D. Fuas andava sozinho ou andava com os amigos? Quem contou pela primeira vez a história do D. Fuas? O deus dos mouros era diferente dos dos portugueses?   Perante tanta curiosidade fiquei muito satisfeita!  missão cumprida…

A Lenda do D. Fuas vista pelas crianças

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  Lenda recontada pelas crianças do jardim de Infância do Agrupamento de Porto de Mós O cavaleiro D. Fuas Roupinho gostava de caçar. Um dia foi à caça e tinha uma espada e uma seta. Ele foi caçar para o lado da Nazaré e no caminho, encontrou um veado. Ele não apanhou o veado, porque o veado era esperto e foi para o mar. O cavalo estava na beira da rocha, mas não caiu. O boné de D. Fuas “Roupeiro” (Roupinho) caiu, quando ele travou o cavalo e disse: - “Ajuda-me Nossa Senhora da Nazaré” A Mãe de Jesus ajudou a parar o cavalo. E o D. Fuas e o cavalo não caíram no mar.

Vamos conhecer melhor o Grande Cavaleiro, D. Fuas Roupinho

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    Sinopse Era uma vez…um cavaleiro com um coração verdadeiro chamado D. Fuas Roupinho. Era o mais forte e corajoso cavaleiro de todo o reino de Portugal. Foi, por isso, o eleito por Deus para lutar contra o mal. Nossa Senhora concedeu-lhe um milagre e o grande D. Fuas foi salvo para tudo poder contar.

Bons momentos entre as crianças

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Era uma vez…

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  Os Contos de Fada começam a ser encontrados na Idade Média, época em que eles fazem parte da ORALIDADE, ou seja, eram contados nas redondezas dos palácios, por cegos, mulheres do povo, feiticeiras, e outros . Nesta época, o povo prestava culto a  vários deuses e deusas, época do Paganismo. Quando surge o Cristianismo, com um único Deus, as crianças da burguesia,vão conhecer além dos Contos, que escutavam nos palácios, a Bíblia. Primeiro, oralmente e, depois escrita. Os Contos serviam, na época do Feudalismo, como uma compensação para os pobres, porque com o “Maravilhoso”, contido neles, o quotidiano do povo, que era de fome e miséria, era suavizado, através dos elementos simbólicos, como: Fartura de comida, tesouros, vestimentas de luxo, Castelos,  que nos Contos, são super valorizados e os pobres não têm acesso a esse universo. Neste período, as Mulheres do povo, cuidavam da Vida e da Morte. Viviam no Gineceu (clausura feminina) onde fiavam e teciam, além

E se todos distribuíssemos uns floquinhos!!

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    Era uma vez uma pequena aldeia…onde o dinheiro não entrava.Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado. A coisa mais importante, a coisa mais sublime, era o amor. Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava seu CARINHO.  O CARINHO era simbolizado por um floquinhode algodão. Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca.As pessoas davam seu CARINHO pois sabiam que receberiam outros num outro momento, ou outro dia. Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia,convenceu um  menino a não dar mais os seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse.  Iludido pelas palavras da malvada, o menino,que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo, a sua casa estava repleta de floquinhos, o que tornava difícil morar nela.

O lançamento vai ser adiado

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  Por questões editoriais o lançamento do livro vai ser adiado. Assim que tiver novas notícias, volto a colocar no blog    

Era uma vez … o 5 de Outubro

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    Era uma vez um povo  governado por Reis. Neste país tinha havido Reis muito bons, reis médios e reis maus. Mas povo sempre os amou e acarinhou. Só que ultimamente o povo estava com muita fome e dor e o Rei não estava a ajudar. As crianças choravam de fome e os seus pais nada tinham para dar. Mas o Senhor Rei vivia na fartura e luxo  nos seus  palácios, esquecia-se que tinha um povo para  acarinhar e ajudar. A população exigia outra forma de governar… As crianças queriam escolas para estudar. Os pais queriam empregos para trabalhar. Entretanto novas ideias surgiam no ar… A República e a sua nova maneira de pensar. O povo gostou destas ideias, e cheios de coragem,   uma Revolução fizeram estalar. Em uníssono entoam vivas:   Viva Portugal …Viva a República. Viva o 5 de Outubro. Que grandes mudanças… se vão dar em Portugal A partir de agora a  população já   podia votar e juntamente com o seu governante,  a uma solução para o país, vão poder e

Como prover a leitura

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  Ler livros e contar histórias com as crianças – como formar leitores activos e envolvidos” é o novo título da autora Sylviane A. Rigolet. Integrada na colecção “A par e passo”, da Porto Editora, esta é uma obra que pretende fornecer ao mediador pistas concretas e experimentadas com sucesso para, a par e passo, compartilhar histórias e promover a leitura de livros.