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A mostrar mensagens de janeiro, 2010

Terra Mágica das Lendas

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  A Terra Mágica das Lendas vai iniciar  o programa “ Sábados Lendários” Cada sessão irá abordar uma lenda da nossa região. Neste primeiro Sábado, a Lenda da Fonte da Senhora irá abrir as sessões. Esta sessão destina-se a todos, miúdos e graúdos  que queiram conhecer melhor as lendas e tradições das nossas terras. Estarão como contadores de histórias: Áurea Mata Lúcia Serralheiro Vanda Marques  

O papel das histórias na cultura dos povos

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  As histórias infantis reflectem-se no psiquismo infantil em vários níveis, conscientes e inconscientes. A utilização destas histórias permite uma ampla abordagem da problemática infantil por várias razões: A - A mais óbvia é a razão estética: sendo agradável, capta a atenção da criança. B - É uma actividade lúdica que permite o desdobramento do tema utilizando a criatividade e a participação activa da criança, podendo ser transformada em dramatização simples, peça teatral elaborada, pintura, letra de música e brincadeira de faz-de-conta. C - contar uma história estabelece e/ou fortalece os vínculos afectivos entre quem conte e quem ouve. Através das interacções não verbais que se estabelecem entre o narrador e o ouvinte, cria-se uma cumplicidade, uma empatia que fortalece a sensação de segurança e compreensão do outro por parte do narrador quanto do ouvinte. D - Ouvir histórias auxilia a criança a sentir-se incluída no mundo e integrada à realidade. Como os pais contam

Para reflectir

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Sobre a engrenagem da vida… Retrato de uma princesa desconhecida Para que ela tivesse um pescoço tão fino Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos Para que a sua espinha fosse tão direita E ela usasse a cabeça tão erguida Com uma tão simples claridade sobre a testa Foram necessárias sucessivas gerações de escravos De corpo dobrado e grossas mãos pacientes Servindo sucessivas gerações de príncipes Ainda um pouco toscos e grosseiros Ávidos cruéis e fraudulentos Foi um imenso desperdiçar de gente Para que ela fosse aquela perfeição Solitária exilada sem destino Sophia de Mello Breyner

O valor dos contadores de histórias

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Num mundo cada vez mais globalizado e produtivo, em que “tempo é dinheiro” e o relógio é o grande ditador, valorizam-se essencialmente instrumentos que possam nos proporcionar rapidez, agilidade e comodidade. Somos passivamente induzidos a consumir as imagens padronizadas e pré-fabricadas oferecidas pelos meios de comunicações actuais. Ou seja, somos meros receptores que se abstêm de influenciar no produto final em nome da comodidade. O resultado disso são pessoas cada vez mais ágeis, práticas, eficientes, acomodadas e bem menos criativas! Nós os contadores de histórias podemos quebrar esse efeito da “ditadura do tempo” e podemos transportar os nossos ouvintes para mundos de sonho, fazê-los sentir cheiros da infância , abrir caminhos para  que possam voar  na sua imaginação… enfim até  o adormecer se isso o fizer feliz

Na Escola Básica dos Feires

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  A história do Pedro e Inês, apaixona as crianças e coloca- as perante questões muito importantes que as inquietam, e as que as leva querer resolver problemas. Estes meninos da turma onde eu fui contar a história… queriam um fim diferente, não queriam que Inês tivesse sido morta. Estivemos a falar sobre essas questões e as crianças chegaram à conclusão que esta história é um pouco como a vida real. Onde o ciclo da vida começa com o nascimento, depois surgem os obstáculos as frustrações, as vitórias e as alegrias, mas com a noção que há um fim de ciclo. Com as crianças aprendo sempre grandes lições de vida.

O livro do Amor de Pedro e Inês viajou até Estrasburgo

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  A Associação Cultural  Portuguesa em Estrasburgo, está a desenvolver um programa para ensinar às crianças, a nossa História de Portugal. Fiquei muito satisfeita quando soube que os meus livros iriam ser uma das fontes, que iriam levar estas crianças a viajarem pela nossa História. Nesta imagem, o contador está a representar o papel de D. Pedro I.

A História de Portugal foi até ao agrupamento Silva Gaio de Coimbra

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  A convite do Agrupamento Silva Gaio, eu e a Susana fomos partilhar a nossa alegria,amor pelas histórias e ilustração. Tivemos grupos de crianças muito interessados e com grande vontade de aprender. A história que eu desenvolvi com eles foi o “Milagre de Isabel  e Dinis”, onde os pontos altos foram a simulação do Milagre das rosas e a distribuição do pó mágico das estrelas. Depois a Susana trabalhou com eles a ilustração e através do risco, explorou com as crianças, a criatividade e a imaginação. Foi um dia muito estimulante e acho que todos nós ficamos mais ricos de experiências  de magia e encantamento.  

As crianças e as Lendas

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Gosto de pegar nas nossas lendas e adapta-las às crianças, pois estas transmitem uma sabedoria a que as crianças são sensíveis e realçam situações de vitória da razão sobre a violência e do mais pequeno sobre o maior, dando credibilidade a algumas das naturais aspirações do mundo infantil. As lendas fazem parte do património da humanidade, por isso, devemos acarinha-las e perpetua-las  para  que desta forma, as nossas raízes e as nossas crenças passem de geração em geração.      “As Lendas são uma forma antiquíssima, cujo ornamento é tirado da tradição. São relatos de acontecimentos, onde o maravilhoso e o imaginário superam o histórico e verdadeiro. Geralmente a lenda está marcada por um profundo sentimento de fatalidade. Este sentimento é importante, porque fixa a presença do destino, aquilo contra o que não se pode lutar e demonstra, irrecusavelmente, o pensamento do homem dominado pela força do desconhecido. De origem muitas vezes anónima, a lenda é transmitida e conser

D. Fuas vai conquistando a criançada.

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Este menino está ser coroado cavaleiro do Rei D. Afonso Henriques. Foram lidos os mandamentos do verdadeiro cavaleiro. As crianças perceberam que para ser cavaleiro, não bastava a espada, o escudo, o elmo e o cavalo…. Era preciso ter força espiritual, auxiliar os mais fracos e ter um coração verdadeiro. D. Fuas foi eleito Alcaide de Porto de Mós, por D. Afonso Henriques, por ser o mais forte e valente cavaleiro de toda a Península Ibérica.   O elmo de D. Fuas fez um enorme sucesso entre as crianças Que pequeninos tão atentos, uma delícia…

A riqueza de ser contador de histórias

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Quando conto histórias, sinto uma energia que me permite abrir mundos de sonhos e encantamento. Ás vezes é difícil de exprimir a beleza e plenitude que se sente ao contar histórias, quando li esta história, senti uma enorme comunhão. Lindaaaa O contador de histórias Yacoub era pobre, mas despreocupado e feliz, livre como um saltimbanco, sonhando sempre cada vez mais alto. Em boa verdade, estava apaixonado pelo mundo. Porém, o mundo à sua volta parecia-lhe sombrio, brutal, seco de coração, de alma obscura, e ele sofria com isso. "Como" perguntava-se "fazer com que seja melhor? Como trazer à bondade estes tristes que vão e vêm sem olharem para os seus semelhantes?" Ruminava estas perguntas pelas ruas de Praga, a sua cidade, vagueando e saudando as pessoas que, no entanto, não lhe respondiam. Ora, uma manhã, quando atravessava uma praça cheia de sol, teve uma ideia. "E se lhes contasse histórias?" pensou "Assim, eu, que conh

Era uma vez a Magia da História de Portugal

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Este é o meu plano para trabalhar com as Escolas, Bibliotecas e outros. Pretendo com esta sessão: - Descobrir a importância dos contos de fadas e das lendas no processo de maturação das crianças; - Compreender a importância das metáforas nos textos infantis; - Transmitir a importância do sonho e da fantasia para o crescimento saudável das crianças.   OBJECTIVOS: - Contar episódios da nossa História de Portugal com uma linguagem simples, encantada e carinhosa, de forma a levar as crianças a descobrir a riqueza da nossa cultura; - Levar as crianças a Descobrir Valores que cada vez mais se vão desvanecendo na nossa sociedade; - Abordar a História do Ponto de Vista Feminino ao demonstrar que as Rainhas tiveram um papel fulcral na nossa História e que juntamente com um grande Rei existiu sempre uma grande Rainha; - Permitir que as crianças vejam o Lado Humano dos Reis e Rainhas e que isso lhe possibilite descobrir que as decisões e os actos por eles

Os arquétipos nos contos infantis

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Todas as histórias ancestrais possuem alguns elementos estruturais comuns, encontrados universalmente em mitos, contos de fadas, sonhos e filmes. No livro a “Jornada do Escritor” de Christopher Vogler podemos compreender essa estrutura comum, que está inerente à própria humanidade. “Assim que entramos no mundo dos contos de fadas e dos mitos, observamos que há tipos recorrentes de personagens e relações: heróis que partem em busca de alguma coisa, arautos que os chamam à aventura, homens e mulheres velhos e sábios que lhes dão certos dons mágicos, guardiões de entrada que parecem bloquear seu caminho, companheiros de viagem que se transformam, mudam de forma e os confundem, vilões nas sombras que tentam destruí-los, brincalhões que perturbam o status quo e trazem um alívio cómico. Ao descrever esses tipos comuns de personagem, símbolos e relações, o psicólogo suíço Carl G. Jung empregou o termo arquétipos para designar antigos padrões de personalidade que são uma herança com