Os diversos géneros da literatura infantil

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Comecemos com a fábula: podemos dizer que é uma narrativa de natureza simbólica de uma situação vivida por animais, que alude a uma situação humana e tem por objectivo transmitir certa moralidade. Seus personagens são sempre símbolos, representam algo num contexto universal, como o leão símbolo de força ou a raposa símbolo de astúcia.

Afirma La Fontaine “Sirvo-me de animais para instruir os homens... Procuro tornar o vício ridículo por não poder atacá-lo com o braço de Hércules... Uma moral nua provoca tédio: O conto faz passar o preceito com ele, nessa espécie de fingimento é preciso instruir e agradar.”

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A lenda é uma narrativa cujo argumento é tirado da tradição. Consiste num relato onde o maravilhoso e o imaginário superam o histórico.

 

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Os contos de fadas, de origem celta, falam-nos de heróis cujas aventuras estavam ligadas aos mistérios do além e visavam à realização do interior humano, daí a presença da fada, cujo nome vem do verbo latino “fatum” que significa destino. A fada exerce um fascínio especial entre as crianças, pois encarna a possibilidade de realização de sonhos ou desejos.

 

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Os contos exemplares são narrativas breves muito frequentes na literatura infantil. Registam situações retiradas do quotidiano e encerram uma moralidade, que se institui como exemplo de conduta. Trocam o fantástico pelo realismo.

 

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Outra forma bastante explorada na literatura infantil são os chamados contos acumulativos. Pequenas histórias encadeadas, muito populares e divertidas, que podem apresentar um desafio à articulação da fala.As crianças geralmente os encaram como um jogo.

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