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A mostrar mensagens de dezembro, 2009

Receita para 2010

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Mousse Maravilhosa 3 latas de afecto 2 pacotes de abraços 1 pacote de bolachas solidárias 2 pudins de mimos 4 colheres de sorrisos rasgados 5 ovos de galinhas tolerantes 3 colheres de açúcar mágico Bata as três latas de afecto com os dois pacotes de abraços, mexa muito bem e irá obter uma massa que se vai pegar a si de uma forma deliciosa. Depois parta as bolachas solidárias, que lhe saltarão para o colo e junte-lhe dois pacotes de mimos e os cinco ovos tolerantes. A sua massa está cada vez mais afectiva e até poderá ouvir uns sussurros, que lhe dirão – És uma pessoa maravilhosa. Por fim junte as três colheres de açúcar mágico e as quatro colheres de sorriso rasgado, que o deixarão super sorridente. Com essa boa disposição levem o doce, dois minutos ao frigorífico. A sua mousse resplandece de harmonia e paz. Depois vá se servindo durante o ano inteiro, para que não se esqueça, que cabe a cada um de nós, lutar por um mundo mel

Uma excelente exposição em Alcobaça

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s.a marionetas no seu melhor… Tragam os filhos, os primos, os netos e visitem uma exposição que vos vai dislumbrar. Parabéns

Vale a pena dar sempre o melhor de nós

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O espírito Natalício ajuda e abre o coração das pessoas para os actos de solidariedade e partilha e torna-nos mais preocupados com os outros. Mas e depois… depois devemos dar o melhor de nós, todos os dias e às vezes basta um sorriso, uma palavra carinhosa, um abraço, um elogio para poder mudar o mundo. Cada um de nós é responsável por essa mudança… Sê… como diz Pablo Neruda. Sê Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,          Sê um arbusto no vale mas          Sê o melhor arbusto à margem do regato.          Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore. Se não puderes ser um ramo,          Sê um pouco de relva e dá alegria a algum caminho. Se não puderes ser uma estrada,          Sê apenas uma senda, Se não puderes ser o Sol,          Sê uma estrela. Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso... Mas sê o melhor no que quer que sejas. Pablo Neruda

Uma sugestão de Natal

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Para os meninos e meninas e grandes que gostam de histórias. Um lobo extravagante. Um suculento capuchinho vermelho… onde tudo e nada foi deixado ao acaso num enredo idealizado por uma das mais criativas e visionárias equipas de design parisiense. Da liberdade de criar, à liberdadede pensar, deixamos um sério convite à capacidade inventiva das nossas crianças, porque aqui não há fronteiras e a história não se repete. Para cada jogo, uma multiplicidade de usos e finais felizes; Para cada material proposto, pais e filhos podem e devem criar e recriar contos, lendas ou histórias, jogos de equilíbrio em delicadas texturas, peças de encaixe ou livros no mais subtil dos materiais e escutar vezes sem conta a acústica suave das caixas de música, enternecedora e relaxante. Edicare editora

Um conto de Natal

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Deixo-vos aqui um excerto do meu conto da Natal preferido. “A noite de Natal” da grande escritora Sophia de Mello Breyner. “Será um lobo?” pensou. Parou para escutar. O barulho dos passos aproximava-se. Até que viu surgir entre os pinheiros um vulto muito alto que caminhava ao seu encontro. “Será um ladrão?”, pensou. Mas o vulto parou à sua frente e ela viu que era um rei. Tinha na cabeça uma coroa de oiro e dos seus ombros caía um longo manto azul todo bordado de diamantes. - Boa noite - disse Joana. - Boa noite - disse o rei - Como te chamas? - Eu, Joana - disse ela. - Eu chamo-me Melchior - disse o rei. E perguntou: - Onde vais sozinha a esta hora? - Vou com a estrela - disse ela. - Também eu - disse o rei - também eu vou com a estrela. E juntos seguiram através do pinhal. E de novo Joana ouviu passos. E um vulto surgiu entre as sombras da noite. Tinha na cabeça uma coro

Uma pergunta ao Pai Natal

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No Pólo Norte, a azáfama era grande… Os duendes embrulhavam os presentes com grandes fitas douradas, o Pai Natal ia conferindo as listas, as renas treinavam os seus voos pelos céus, a Mãe Natal separava os presentes por países… Que lufa, lufa, se vivia na aldeia do Pai Natal. Á última da hora chegou a cegonha carteira, com uma carta que dizia URGENTE. O Pai Natal, os duendes, as renas e a Mãe Natal reuniram-se, muito ansiosos à volta da cegonha. - Vá Pai Natal! … Abre a carta, depressa! O Pai Natal abriu o envelope, pegou na carta e leu alto: Querido Pai Natal Espero que estejas bem, tal como a tua família, os duendes e as renas. Preciso de uma explicação, sobre algo muito, muito importante. Como é sobre ti, achei melhor escrever directamente, para ti. Tu, Pai Natal dás presentes aos meninos que se portam bem? Não é? Mas, eu conheço meninos que se portam bem e que não recebem presentes, e eu não consigo perceber o porquê? .Os adultos disseram

Fadas no Divã

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Deixo-vos aqui um excerto do livro: “Fadas no Divã” de Diana e Mário Cors. Reforça a importância e o poder que as histórias têm sobre nós “As histórias não garantem a felicidade nem o sucesso na vida, mas ajudam. Elas são como exemplos, metáforas que ilustram diferentes modos de pensar e ver a realidade e, quanto mais variadas e extraordinárias forem as situações que elas contam, mais se ampliará a gama de abordagens possíveis para os problemas que nos afligem. Um grande acervo de narrativas é como uma boa caixa de ferramentas, na qual sempre temos o instrumento certo para a operação necessária, pois determinados consertos ou instalações só poderão ser realizados se tivermos a broca, o alicate ou a chave de fenda adequados. Além disso, com essas ferramentas podemos também criar, construir e transformar os objetos e os lugares. Uma mente mais rica possibilita que sejamos flexíveis emocionalmente, capazes de reagir adequadamente a situações difíceis, assim como criar soluções para

Quero mais surpresas destas!

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Ontem ia buscar a minha Luisinha ao Centro Paroquial de Turquel, quando deparo com a turminha dela, no local dos contos. Estava a minha filhota com o livro “A Fonte da Senhora” a fazer de mãe, achei uma delícia. Só que os meninos quando me viram, pediram: - Vanda, conta-nos a história! Como podia eu resistir? Sentei-me  e deliciei-me a contar a Lenda da Fonte da Senhora. Venham mais surpresas destas… que eu adoro. Ah! e obrigado à Aurea (grande contadora de histórias) pela foto-reportagem.

“O amor de Pedro e Inês” no Brasil

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Conheci pela net, uma contadora de histórias brasileira, Eliana Cavalcanti e acabamos por partilhar material. Eu enviei-lhe o meu livro “O Amor de Pedro e Inês”, dizendo-lhe que era uma das mais belas histórias portuguesas. Eis a Resposta carinhosa e emocionada da Eliana: “Olá VANDA, recebi ontem o livro que você me enviou: "O AMOR DE PEDRO E INÊS" o livro é simplesmente maravilhoso! AMEI! (...) É apaixonante... E fato de os personagens terem vivido ainda que num tempo distante do nosso, reforça a veracidade da história... A ilustração é MAGNÍFICA!!! Os cenários, feitos a partir de papéis "rasgados" inclusive as cortinas, dão um toque mais que especial na obra. Achei extremamente criativo o uso de uma coroa ou grinalda de junco enfeitada com flores... Simboliza de maneira sutil e carinhosa a verdadeira coroa que Pedro gostaria de ter tido a oportunidade de colocar em sua amada. Ainda teve todo aquele empenh

Contos de Fadas III

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Eu valorizo muito os contos de fadas, devido à sua riqueza metafórica, simbólica e essencialmente a sua força espiritual e moral. Os contos de Fadas: Podem contar ou não com a presença de fadas, mas fazem uso de magia e encantamentos; Seu núcleo problemático é existencial (o herói ou a heroína buscam a realização pessoal); Os obstáculos ou provas constituem-se num verdadeiro ritual de iniciação para o herói ou heroína; A palavra portuguesa "Fada" vem do latim Fatum (destino, fatalidade, fado etc). O termo reflete-se nos idiomas das principais nações européias: fée em francês, fairy em, fata em italiano, Fee em alemão e hada em espanhol. Por analogia, os "contos de fadas" são denominados conte de fées na França , fairy tale na Inglaterra, cuento de hadas na Espanha e racconto di fata na Itália. Na Alemanha, até o século XVIII era utilizada a expressão Feenmärchen , sendo substituída por Märchen ("narrati

A simbologia nos Contos Infantis

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Contos de Fadas, mitos, lendas e fábulas, são temas que mexem com o nosso interior. Muitas vezes, estas histórias estão cheias de simbologia, que nos vão ajudar a resolver problemas no nosso eu . “ Castelo ” Introspecção ao nosso mundo interior; busca de autoconhecimento; “ Espelho mágico ” Símbolo do conhecimento e da sabedoria é o instrumento da iluminação; simboliza também o coração do iniciado; “ Floresta ” Símbolo do inconsciente, pela obscuridade e pelo enraizamento profundo; “ Relógio ” Ligado ao simbolismo do tempo e ao ciclo da vida; “ Castiçal ” Símbolo de luz espiritual, de semente de vida e de salvação; “ Pai ” Ligado ao simbolismo da dominação, da posse, do valor, é uma forma de representação da autoridade; representa a consciência diante dos impulsos instintivos e dos desejos espontâneos do inconsciente; “Lobo ” Imagem inciática e arquetípica cujo simbolismo está ligado ao fenômeno de alternância dia-noite, mortevida; também simboliza a sexualidade insti

Como os contos são importantes…

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  “O conto é um espelho mágico no qual somos convidados a mergulhar, a fim de nos reconhecermos. Não no sentido de nos afogarmos numa auto-contemplação estéril, como Narciso, mas antes no de nos observarmos tal e qual somos, para além das aparências.” Marilene Tavares de Almeida

A importância do Maravilhoso nas histórias infantis

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“Nos seus primórdios, a Literatura foi essencialmente fantástica. Nessa época era inacessível à humanidade o conhecimento científico dos fenômenos da vida natural ou humana, assim sendo o pensamento mágico dominava em lugar da lógica que conhecemos. A essa fase mágica, e já revelando preocupação crítica às relações humanas ao nível do social, correspondem as fábulas. Compreende-se, pois, porque essa literatura arcaica acabou se transformando em Literatura Infantil: a natureza mágica de sua matéria atrai espontaneamente as crianças. A literatura fantasista foi a forma privilegiada da Literatura Infantil, desde seus primórdios (sec. VII), até a entrada do Romantismo, quando o maravilhoso dos contos populares é definitivamente incorporado ao seu acervo (pelo trabalho dos Irmãos Grimm , na Alemanha; de Hans Christian Andersen , na Dinamarca; Garret e Herculano em Portugal; etc.) Considera-se como Maravilhoso todas as situações que ocorrem fora do nosso entendimento da dicoto

Momentos Especiais

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Mais uns momentos mágicos com as crianças e os papás e as Lendas da nossa História vão encantando quem as ouve; D. Fuas e a Padeira são duas figuras muito cativantes para as crianças. Obrigado criançada e também aos pais que me tem apoiado, nesta aventura de levar a nossa História de Portugal aos pequenitos.

Que ternura!

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Adorei estes azulejos. São lindooos!!!!! Atelier * Av. 15 de Agosto-112 - Alvarinhos, na estrada Sintra - Ericeira Sara Teixeira: sarat.lua@gmail.com

Recomendo-vos o último livro da minha mãe

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  A minha paixão pela escrita já nasceu com a família. A minha mãe, Maria Zulmira Albuqerque Furtado Marques é escritora e investigadora na área da História de Portugal. Já publicou onze livros, que nos ajudam a desvendar a história do Mosteiro de Alcobaça e a sua ligação à História de Portugal. Recomendo-vos a leitura do seu último livro: “O Mosteiro de Alcobaça e a Dinastia de Bragança”.