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A mostrar mensagens de fevereiro, 2010

Por onde andas …ó fazedor de palavras

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ilustração de Rebecca  Dautremer Todos os dias Maria, vestia o seu mais belo fato vermelho, pintava os lábios de carmim, colocava cuidadosamente a coroa na cabeça, corria para a janela, encostava a sua face aos cortinados e esperava…  ás  vezes por ali ficava toda a manhã, outras vezes, só abandonava a janela, quando já estava escuro. Os habitantes daquela terra interrogavam-se? - O que seria que a princesa tanto esperava? Haviam pessoas, que diziam que ela esperava amado que tinha  ido para a guerra, outras,  que ela esperava o príncipe encantado que ainda estava para vir! Esta  dúvida estava a deixar o povo inquieto, e até já se faziam apostas pelas ruas. Os mais corajosos,  batiam  na   porta do Castelo e perguntavam: O que a princesa Maria, tanto espera à janela? Mas os guardas, os criados,as criadas, os jardineiros, as aias também não podiam ajudar, pois eles também não sabiam responder a este mistério. A determinada altura, o mistério já era tão gr

A Padeira foi a Valbom e a Alcobaça

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      Ontem a Padeira de Aljubarrota, foi espalhar as suas aventuras por terras de Alcobaça. A ida à Escola de Alcobaça foi especial , pois permitiu-me recordar os meus tempos de criança . Adorei o grupo de alunos que tive a minha frente, estiveram super atentos,  muito bem informados sobre o contexto que envolvia a história e foram muito, muito curiosos. Recordei a vinda da carrinha da Gulbenkian à Alcobaça e a alegria que isso nos trazia, quando éramos crianças e como os livros nos levavam a sonhar, a percorrer mundos desconhecidos, sentir cheiros e  abrir asas na nossa imaginação. Comparámos essa situação com a actualidade, onde o imediatismo e a ditadura da imagem, nos cortam as amarras para sonhar. Foi uma partilha muito gratificante.

Congresso Internacional de Literatura Infantil

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Está de regresso o Congresso Internacional de Literatura Infantil, desta feita subordinado ao tema Releituras do fenómeno mítico-lendário no espaço ibero-americano. O seu grande objectivo é promover uma reflexão pluridisciplinar no sentido de encontrar e fortalecer rumos conceptuais em relação às lendas e à sua reinterpretação junto das crianças, de forma a estimular nelas não só o gosto pela leitura, mas também pelo património cultural imaterial. Promovido pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro - Pólo de Chaves, bem como pelo Observatório de Literatura Infanto-Juvenil e pela Câmara Municipal de Chaves, o congresso realizar-se-á nos dias 14, 15 e 16 de Maio de 2010. retirado do blog: livro infantil

O Perigo de uma única história

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As nossas vidas, as nossas culturas, são compostas por muitas histórias sobrepostas. A romancista Chimamanda Adichie conta a história de como descobriu a sua voz cultural - e adverte que se ouvirmos apenas uma história sobre outra pessoa ou país, arriscamos um desentendimento crítico. Vale a pena ouvir a lição de vida desta escritora nigeriana.

A Rainha Santa Isabel fez milagres na Fundação St Margarida no Arrabal

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A história de D. Dinis e da Rainha Santa Isabel levou-nos pelo reino de Portugal e o imaginário dos Reis e Rainhas fez sonhar as crianças

Pedro e Inês na Escola Portuguesa em Moçambique

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  O livro “ O Amor de Pedro e Inês” chegou a Moçambique e foi o mote de inspiração para o dia dos namorados.  

Devemos valorizar a nossa História de Portugal

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        Por vezes quando abordo as figuras da nossa História de Portugal, surgem-me na  memória, imagens do Estado Novo e da sua glorificação da pátria e a acentuação de certas figuras históricas que eram utilizadas para enfatizar o nacionalismo, o machismo, o culto a Salazar  e o espírito do “orgulhosamente sós”.     Porém, a abordagem Histórica, pós 25 de Abril, assume  um sentido muito diferente. Desta forma, não devemos ter relutância em valorizar a nossa História de Portugal, pois a abordagem do nosso passado é de extrema importância, pois permite-nos valorizar  a força do povo anónimo , das grandes mulheres , mostrar que os nossos Reis e Rainhas também tiveram angústias e dificuldades como todos nós , encontrar valores de extrema importância para a nossa sociedade actual, perpetuar memórias e reforçar a identidade nacional( de forma saudável , solidária e  construtiva).     São estas as motivações, que me levam a contar as histórias da nossa História às  cr

Uma música da minha infância

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Eu adorava…     A Casa Vinicius de Moraes Composição: Vinicius de Moraes Era uma casa muito engraçada Não tinha teto, não tinha nada Ninguém podia entrar nela, não Porque na casa não tinha chão Ninguém podia dormir na rede Porque na casa não tinha parede Ninguém podia fazer pipi Porque penico não tinha ali Mas era feita com muito esmero na rua dos bobos numero zero

Dia dos Namorados- recordo o grande Amor de Pedro e Inês

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Hoje, não posso deixar de recordar duas figuras que sempre me inspiraram. Quando era pequena, o Mosteiro de Alcobaça era local das minhas brincadeiras,corria pelas alas do Mosteiro, e D. Pedro e D. Inês  povoavam o  meu imaginário . Era tão belo imaginar como teria sido o amor destes dois reis, que tantas dificuldades tiveram de superar. Este meu interesse, por Pedro e Inês aguçou-se, quando a peça a “Castro” foi representada no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. Para mim, pequenita foi um deslumbramento, e ficou-me para sempre gravada na memória, o momento final, em que centenas e centenas de pétalas de rosas vermelhas se soltaram da abóbada do cruzeiro, enaltecendo o grande amor de D. Pedro e D. Inês. Foi um amor de outros tempos e outros contextos, mas é de uma beleza tocante…   r etirado do meu livro “O Amor de Pedro e Inês”

A Padeira de Aljubarrota foi visitar os amigos padeiros.

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    A festa continua… e as crianças ajudam     Jardim de Infância de Regueira de Pontes(Leiria) Obrigado à minha colega de escrita e educadora Leonor Lourenço

EB1 da Azambujeira, a Escola dos afectos

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  Ontem lá fui carregada de malas e sonhos para a EB1 da Azambujeira. Esta Escola é muito especial , o afecto e a integração são um sinal bem visível.   Pousei as malas, vesti-me de princesa, enchi-me de sonhos e magia… respirei fundo e…outros mundos de reis, cavaleiros e princesas, brotaram de mim, como por encanto. O D. Fuas montado no seu cavalo levou as crianças para  o era uma vez… no tempo do rei D. Afonso Henriques.                                    

Grandes artistas

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Sábados Lendários

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  Ontem, a Associação Terra Mágica das Lendas iniciou os Sábados Lendários. Todas os  primeiros sábados de cada mês, na sede da Terra Mágica das Lendas, na Benedita, irão abrir-se portas para mundos de lendas e sonhos. A Lenda que abriu a sessão foi “ A Fonte da Senhora”, história que conta o surgimento da Igreja da Benedita e no fundo a essência da gente da Benedita. A sessão de histórias foi hoje, dinamizada pela Lúcia Serralheiro que foi a mediadora desta sessão, Áurea Mata que nos presenteou com a história da Zebra Camila e eu que contextualizei e contei a Lenda da Fonte da Senhora. Tivemos  uma sessão concorrida com pais e filhos a  escutar e a colaborar num ambiente de magia e encantamento.                                                             

São estes momentos que me dão força para continuar na minha entrega às histórias

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  Ontem à noite, tinha uma mensagem no telemóvel de uma professora da escola portuguesa em Moçambique. Estavam a trabalhar a História de Portugal e através da internet descobriram “ O amor de Pedro e Inês”. As crianças estavam entusiasmados com esta história e a professora Sandra, queria lhes fazer uma surpresa. Prontamente me ofereci para ajudar, irei enviar os livros, buscar panfletos sobre o Mosteiro e se eu pudesse ia também… levar a minha grande paixão por esta história. A distância é grande, mas pelo menos vai um pouco de mim para Moçambique. Agora vou ficar à espera de notícias, para saber como estas crianças reagiram ao “ Amor de Pedro e Inês.                                    Um beijinho para Moçambique

O Fascínio das crianças pela pá da Padeira de Aljubarrota

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Hoje andei vestida de Padeira de Aljubarrota   pelas escolas básicas do Bárrio e Vestiaria. A história da Padeira empolgou as crianças , estas ficaram fascinadas com esta mulher, alta , forte e com seis dedos em cada mão…   mas a grande curiosidade  deles, era a pá. Onde ela está? Era mesmo mágica? Quem a tem? Podemos tocar na pá e ficar fortes? Já alguém a quis roubar?  A PÁ - UMA PRECIOSIDADE HISTÓRICA O povo de Aljubarrota guarda religiosamente a sua pá em ferro martelado coevo. A pá esteve escondida por duas vezes: emparedada na casa da Câmara, durante o domínio filipino; e escondida num poço durante as invasões francesas, que com grande destruição e saque estacionaram nesta zona.

Um artista nas minhas aulas

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    Tive hoje o privilégio de ter nas minhas aulas de História da Cultura e das Artes, um escultor da nossa zona, Renato Franco que vive em Alvorninha. Eu  fiquei emocionada com o saber  e a paixão que ele transmitiu na apresentação do seu trabalho. Os alunos, por sua vez, estavam deslumbrados a beber as palavras de um escultor a sério. O Renato explicou-lhes como foi o percurso dele, enquanto  artista, as dificuldades que  sentiu, as vitórias  e as lutas constantes com que se debate todos os dias. Mostrou-lhes ainda, através de esculturas realizadas por ele, de que forma a arte pode ajudar na nossa identidade histórica e de que como se podem criar obras de arte através da reutilização de contentores, chapas, lixo, paus e etc. Apelou ainda para a necessidade de nos conciliarmos com a natureza e saber aproveitar os recursos que ela nos tem para dar. Foram duas horas  de exposição por um percurso fantástico  e ouvir artistas assim vale a pena… e os alunos agradecem.

O Amor de Pedro e Inês vai andando de Escola em Escola

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  Este ano, muitos meninos do agrupamento das Escolas da Benedita irão desfilar no Caranaval, vestidos de D. Pedro e D.Inês. Para que esta história esteja bem presente no seu imaginário, lá vou cheia de sonhos e pós de perlimpim levar-lhes  o encantamento deste grande amor.                                                                               Jardim de Infância do Casal da Lagoa

Vamos conhecer uma Lenda Portuguesa

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Era uma vez… um cavaleiro de coração verdadeiro chamado D. Fuas Roupinho. Era o mais forte e corajoso de toda o Reino de Portugal Foi, por isso, o  eleito por Deus para lutar contra o mal. Nossa Senhora concedeu-lhe um milagre e o grande D. Fuas foi salvo para tudo poder contar.                                     Sessão de Histórias realizada no Centro Paroquial de Turquel.